Vocês saberão o que eu quiser que saibam ao lerem meus textos, não tenho de por uma descrição.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Declaração (com ajuda do Vinicius)
Para quem não está a parte dos fatos eu estive internado durante quatro dias dos quais três estive na CTI e não me recordo de nada. Conversando com minha avó sobre esse momento do qual não me recordo eu, de certa forma, relembrei o quanto amo.
“Liga para a Camilla!” balbuciei sobre efeito de remédios ao passar na maca pelo corredor do hospital conta a minha avó. E é apenas para este motivo a qual escrevo, contar ao mundo (ou aos poucos leitores do meu humilde blog) tamanho o amor que sinto pela aquela à qual posso chamar de minha e compartilhar o “soneto da fidelidade” de Vinius de Moraes, grande Vinicius este o qual, ao menos uma vez na vida, orquestra uma grande história de amor.
Sim este é um texto sobre amor, amor adolescente e inconsequente se é assim que quiser encarar e se n ao quiser não há necessidade de continuar a ler.
“Liga para a Camilla!” balbuciei sobre efeito de remédios ao passar na maca pelo corredor do hospital conta a minha avó. E é apenas para este motivo a qual escrevo, contar ao mundo (ou aos poucos leitores do meu humilde blog) tamanho o amor que sinto pela aquela à qual posso chamar de minha e compartilhar o “soneto da fidelidade” de Vinius de Moraes, grande Vinicius este o qual, ao menos uma vez na vida, orquestra uma grande história de amor.
De tudo ao meu amor serei atento.
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
hospital
Postando do hospital... pois é to aqui e nem sei ao certo o motivo, ta tudo muito confuso, pelo que parece cheguei aqui domingo de manhã e acordei ontem a tarde quase de noite, acho que devo sair daqui hoje ainda (quarta feira) mas se alguem quiser vir aqui esta liberado, to no quarto.
bom é isso, quando estiver em casa aviso.
bom é isso, quando estiver em casa aviso.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Toalhas Vermelhas
As toalhas vermelhas com estampas clássicas lembrando papeis de paredes de moradias reais do império inglês no século XIIX que cobrem a mesa podem servir como esconderijo – pensei sem compartilhar.
A mesa na ala sul do restaurante em um ambiente para clientes estava reservada para nosso jantar de casamento. O ambiente estava à meia luz e velas vermelhas combinavam com a toalha de mesa, estava nervoso, ainda não havia decidido de que forma entregaria a nova aliança que eu comprara na esperança de sugerir uma segunda (ou seria terceira) lua de mel. Os garçons nos serviram com uma garrafa de vinho de algum lugar no sul da frança, vinhos nunca foram minha especialidade mas o nome e os zeros que acompanhavam a cifra da cardápio ajudariam a compor o clima do jantar e, talvez, me tranquilizariam na entrega da pedra brilhante e transparente que aparentava ser o real presente e não o anel que, por acaso, a continha.
O garçom se retirou para nos dar privacidade enquanto esperávamos os pratos previamente selecionados pelo métri do local.
Eu te amo você sabia – ela sussurrou me fazendo retornar da distração que o sacolejar do vinho me proporcionara
Eu assenti com a cabeça, estava muito nervoso com a expectativa do anel para
responder algo romântico, o ambiente deveria falar por si só.
Ela estava decidida a de alguma forma me recompensar pelo jantar, senti seus pés descalços acariciarem minha panturrilha – havia ela se livrado do salto agora ou já viera descalça? – meu nervosismo não me permitira perceber. De qualquer forma um fio de eletricidade percorreu o meu corpo partindo do local onde ela acariciava passando pela minha genitália fazendo com que meus testículos se retraíssem insinuando uma possível ereção e se alojando então em algum lugar entre minha barriga e meu peito.
Você está me parecendo muito nervoso será que posso lhe ajudar a relaxar? – Ela me perguntou se curvando para frente forçando seus seios por entre o decote de seu vestido e ao mesmo tempo subindo seu pé ate minha coxa. Estava feito, o alarme não era em vão, a ereção veio.
Querida, estamos em um restaurante tem certeza que pretende me relaxar desta forma? – perguntei-a com a voz tremula pelo misto de nervosismo com prazer, quase aos sussurros.
E porque não? – ela me respondeu subindo ainda mais os pés e movendo-os com um pincel sobre meus testículos.
Nunca havia me sentido tão passivo em um ato sexual, ela parecia estar certa do que fazia e determinada a chegar à algum lugar o qual até então eu desconhecia.
Abra seu zíper - Pediu-me
Aqui? – perguntei hesitante
Terei de fazer eu mesma? – falou enquanto recolocava seu escarpin e deslizava para debaixo da mesa. Escondida pelas toalhas pensariam que ela havia ido ao banheiro se passassem por perto, cabia apenas a mim, não destruir o plano dela. Abrindo o meu zíper delicadamente expondo meu pênis e ignorando-o por um estante dando total atenção ao meu saco. Por um breve instante o acariciou e então com leves beijos começou a lambê-los e sugá-los ao mesmo tempo em que brincava com dois dedos com a minha glande que a esse ponto era o único ponto de todo o meu pênis que não estava completamente rijo como uma pedra – Como era delicioso o toque de suas luvas de seda fina - com um súbito passar de língua percorreu toda a extensão do me pênis e atingiu minha glande onde sua mão já não estava mais, havia trocado, enquanto sua boca engolia meu pênis sua mão manuseava meus testículos com habilidade. Estava a ponto de ejacular quando o garçom passou pelo corredor em direção a área para clientes comuns do restaurante, ofegante pedi para que ela voltasse a seu lugar, contrariada ela o fez.
Preciso ir ao banheiro – eu disse ajeitando meu pênis ereto para que ficasse da forma mais discreta possível em minhas calças e levantando com rapidez para que ninguém tivesse tempo para reparar em minha situação me apressei para o banheiro. De relance vi o sorriso malicioso em seu rosto ao tomar o ultimo gole do vinho em sua taça – eu tenho a mulher que todos pediram a deus – pensei ao entrar no banheiro e me dirigir a cabine para que ninguém reparasse em meu membro protuberante em minha calça. Urinei tentando amenizar a situação, fechei minhas calças e pensei em esperar por mais um tempo antes de voltar à mesa em situação mais apresentável.
A porta do banheiro rangeu e meu pênis ainda estava da mesma forma – vou deixar com que usem o banheiro e assim que o deixarem irei em seguida, até lá não devo estar mais de pau duro – antes de terminar esse raciocínio sua voz irrompeu o silencio do banheiro.
Deixe-me entrar meu amor ou você quer que me descubram aqui? – ela falava com a voz tremula, para ela também era novidade e isso a deixava nervosa porem excitada. Abri a porta pensando nas suas coxas molhadas de tesão, sua vagina deveria estar inchada, latejando de tesão por mim.
Mal havia destravado a porta e ela se atirou sobre mim, minhas calças ainda estavam arreadas, não subira elas após urinar, isso facilitou tudo, suas pernas se agarraram a minha cintura e me atiraram em direção a parede do banheiro, seus beijos quentes vindos de cima por causa de sua posição em meu colo contribuíram para minha ereção ganhar cada vez mais força.
Agarrei-a com minhas mãos apressadas apertando seu traseiro redondo subindo com pressa seu vestido e tateando-a a procura de sua calcinha para tirá-la – você está sem calcinha, já estava tudo planejado? – sussurrei ao seu ouvido tomado pela minha libido. Não ouve resposta, só seu corpo escorregando pelo meu para que meu pênis penetrasse-a, quando com velocidade meu corpo se fundiu ao seu um gemido surdo soou de ambos. Rodei meu corpo colocando-a contra a parede e assumindo o comando do ato. Com movimentos rápidos meu pênis entrava e sais, ela já não conseguia reprimir seus urros de tesão (se alguém entrasse no banheiro estávamos perdidos). Suas pernas estavam molhadas e escorriam para mim, estávamos banhados em seu gozo quando gozei, ela despencou sobre mim e por alguns instantes ficamos apoiados na parede ofegantes. Ela desceu do meu colo e ajeitou o vestido enquanto com pressa eu subia minha calça, ela com pressa se virou e destrancou a cabine ao mesmo tempo em que alcancei a caixa da aliança em meu bolso.
Quer casar comigo? - falei ao puxá-la e mostrar a aliança.
Sim! – foi sua resposta seguida de um beijo breve porem profundo para sairmos o mais rápido possível do banheiro em direção a nossa mesa.
A mesa na ala sul do restaurante em um ambiente para clientes estava reservada para nosso jantar de casamento. O ambiente estava à meia luz e velas vermelhas combinavam com a toalha de mesa, estava nervoso, ainda não havia decidido de que forma entregaria a nova aliança que eu comprara na esperança de sugerir uma segunda (ou seria terceira) lua de mel. Os garçons nos serviram com uma garrafa de vinho de algum lugar no sul da frança, vinhos nunca foram minha especialidade mas o nome e os zeros que acompanhavam a cifra da cardápio ajudariam a compor o clima do jantar e, talvez, me tranquilizariam na entrega da pedra brilhante e transparente que aparentava ser o real presente e não o anel que, por acaso, a continha.
O garçom se retirou para nos dar privacidade enquanto esperávamos os pratos previamente selecionados pelo métri do local.
Eu te amo você sabia – ela sussurrou me fazendo retornar da distração que o sacolejar do vinho me proporcionara
Eu assenti com a cabeça, estava muito nervoso com a expectativa do anel para
responder algo romântico, o ambiente deveria falar por si só.
Ela estava decidida a de alguma forma me recompensar pelo jantar, senti seus pés descalços acariciarem minha panturrilha – havia ela se livrado do salto agora ou já viera descalça? – meu nervosismo não me permitira perceber. De qualquer forma um fio de eletricidade percorreu o meu corpo partindo do local onde ela acariciava passando pela minha genitália fazendo com que meus testículos se retraíssem insinuando uma possível ereção e se alojando então em algum lugar entre minha barriga e meu peito.
Você está me parecendo muito nervoso será que posso lhe ajudar a relaxar? – Ela me perguntou se curvando para frente forçando seus seios por entre o decote de seu vestido e ao mesmo tempo subindo seu pé ate minha coxa. Estava feito, o alarme não era em vão, a ereção veio.
Querida, estamos em um restaurante tem certeza que pretende me relaxar desta forma? – perguntei-a com a voz tremula pelo misto de nervosismo com prazer, quase aos sussurros.
E porque não? – ela me respondeu subindo ainda mais os pés e movendo-os com um pincel sobre meus testículos.
Nunca havia me sentido tão passivo em um ato sexual, ela parecia estar certa do que fazia e determinada a chegar à algum lugar o qual até então eu desconhecia.
Abra seu zíper - Pediu-me
Aqui? – perguntei hesitante
Terei de fazer eu mesma? – falou enquanto recolocava seu escarpin e deslizava para debaixo da mesa. Escondida pelas toalhas pensariam que ela havia ido ao banheiro se passassem por perto, cabia apenas a mim, não destruir o plano dela. Abrindo o meu zíper delicadamente expondo meu pênis e ignorando-o por um estante dando total atenção ao meu saco. Por um breve instante o acariciou e então com leves beijos começou a lambê-los e sugá-los ao mesmo tempo em que brincava com dois dedos com a minha glande que a esse ponto era o único ponto de todo o meu pênis que não estava completamente rijo como uma pedra – Como era delicioso o toque de suas luvas de seda fina - com um súbito passar de língua percorreu toda a extensão do me pênis e atingiu minha glande onde sua mão já não estava mais, havia trocado, enquanto sua boca engolia meu pênis sua mão manuseava meus testículos com habilidade. Estava a ponto de ejacular quando o garçom passou pelo corredor em direção a área para clientes comuns do restaurante, ofegante pedi para que ela voltasse a seu lugar, contrariada ela o fez.
Preciso ir ao banheiro – eu disse ajeitando meu pênis ereto para que ficasse da forma mais discreta possível em minhas calças e levantando com rapidez para que ninguém tivesse tempo para reparar em minha situação me apressei para o banheiro. De relance vi o sorriso malicioso em seu rosto ao tomar o ultimo gole do vinho em sua taça – eu tenho a mulher que todos pediram a deus – pensei ao entrar no banheiro e me dirigir a cabine para que ninguém reparasse em meu membro protuberante em minha calça. Urinei tentando amenizar a situação, fechei minhas calças e pensei em esperar por mais um tempo antes de voltar à mesa em situação mais apresentável.
A porta do banheiro rangeu e meu pênis ainda estava da mesma forma – vou deixar com que usem o banheiro e assim que o deixarem irei em seguida, até lá não devo estar mais de pau duro – antes de terminar esse raciocínio sua voz irrompeu o silencio do banheiro.
Deixe-me entrar meu amor ou você quer que me descubram aqui? – ela falava com a voz tremula, para ela também era novidade e isso a deixava nervosa porem excitada. Abri a porta pensando nas suas coxas molhadas de tesão, sua vagina deveria estar inchada, latejando de tesão por mim.
Mal havia destravado a porta e ela se atirou sobre mim, minhas calças ainda estavam arreadas, não subira elas após urinar, isso facilitou tudo, suas pernas se agarraram a minha cintura e me atiraram em direção a parede do banheiro, seus beijos quentes vindos de cima por causa de sua posição em meu colo contribuíram para minha ereção ganhar cada vez mais força.
Agarrei-a com minhas mãos apressadas apertando seu traseiro redondo subindo com pressa seu vestido e tateando-a a procura de sua calcinha para tirá-la – você está sem calcinha, já estava tudo planejado? – sussurrei ao seu ouvido tomado pela minha libido. Não ouve resposta, só seu corpo escorregando pelo meu para que meu pênis penetrasse-a, quando com velocidade meu corpo se fundiu ao seu um gemido surdo soou de ambos. Rodei meu corpo colocando-a contra a parede e assumindo o comando do ato. Com movimentos rápidos meu pênis entrava e sais, ela já não conseguia reprimir seus urros de tesão (se alguém entrasse no banheiro estávamos perdidos). Suas pernas estavam molhadas e escorriam para mim, estávamos banhados em seu gozo quando gozei, ela despencou sobre mim e por alguns instantes ficamos apoiados na parede ofegantes. Ela desceu do meu colo e ajeitou o vestido enquanto com pressa eu subia minha calça, ela com pressa se virou e destrancou a cabine ao mesmo tempo em que alcancei a caixa da aliança em meu bolso.
Quer casar comigo? - falei ao puxá-la e mostrar a aliança.
Sim! – foi sua resposta seguida de um beijo breve porem profundo para sairmos o mais rápido possível do banheiro em direção a nossa mesa.
domingo, 31 de outubro de 2010
Pelas lentes de Ansbach
Realidade Poética e Pessoal do Brasileiro
Fala ae pessoal Beleza? Hoje eu vim relatar uma experiência própria... É... Não é um post numa comunidade de relacionamento qualquer. Não é um comentário ou algo que eu esteja pensando. É uma confissão direta do subconsciente.
Primeiro de tudo, eu não peço, não desejo, nem tenho interesse nenhum de que todos leiam isso. Eu tenho interesse apenas de relatar para aqueles que lêem pela falta do que fazer, pois sempre que alguém está ocupado, hoje em dia, não tem tempo para ouvir as outras pessoas e é por isso que escrevo.
Claro, não sou nenhum Einstein, eu me considero uma pessoa, a mais simples possível, tenho sonhos, desejos e vivo uma realidade que, confesso, me desagrada, me entristece, mas também sou feliz, me faço feliz e assim como todos, vou seguindo.
...Assisti hoje ao filme Tropa de Elite 2. De novo, se não está interessado você pode rapidamente e facilmente clicar no xis vermelho ali em cima.
Após assistir ao filme, eu amadureci, psicologicamente, idealisticamente, mas não mudei. Não mudei porque eu sei que não serei eu que vou conseguir mudar esse país, realmente, eu penso isso com todas as minhas forças. Não sou eu, não é tarefa para mim, e, se Deus existe, não foi para isso que me deu vida.
Infelizmente, este é o pensamento de, na minha opinião, 70 a 80% da população brasileira. Eu apenas queria relatar o quanto amadureci, como amadureci. Da mesma maneira que todos nós, pessoas diferentes (Somos todos iguais fisicamente e mentalmente?), amadurecemos durante toda nossa vida. Eu amadureci vendo um filme, da mesma forma que meu amigo amadureceu conhecendo uma amiga na qual namorou, da mesma forma que meu colega amadureceu na porrada que a vida dá quando se trabalha dentro do 'sistema'.
Enquanto via o filme, passou pela minha cabeça tudo que até hoje eu vinha aprendendo sobre aonde eu moro, sobre a política de onde eu moro e sobre como vivi aqui; aonde eu moro e sempre morei. Assisti a tudo que eu já sabia, já conhecia, mas abafava, como todos nós abafamos, pois nada ainda havia acontecido comigo ou com algum parente meu. Hoje, ainda nada aconteceu, graças a Deus, ou graças a sorte. Algumas pessoas não acreditam na sorte, mas não interpretaram a sorte. Não é algo em que se acredita, em que se teoriza, é algo que se vê, se realiza. Por exemplo, atenção, repito, 'exemplo'; "Hoje tive sorte, não tomei tiro, passou raspão". É, isso foi sorte. Não é uma crença, é a expressão que se dá quando algo acontece e você é exonerado de algo insatisfatório, ruim para você de alguma forma.
Desculpem sair do assunto dessa forma, deve estar um pouco confuso. Peço perdão, sou assim mesmo, é o meu jeito de me expressar. Devo adicionar também, e relembrar o que antes disse, não sou nenhum Einstein, não tenho solução, mas ao menos, sei que tudo que eu vi hoje, comprova que estamos caminhando para um lugar melhor. Não pare ainda... Se você já leu até aqui, continue por favor. Veja bem, é minha mente no momento; "há esperança", mas a gente vai fazer o quê? Deixar essa esperança de lado e deixar que seja sorte nossa continuarmos vivos? Deixar que seja sorte o término dessa carnificina que enfrentamos e outros já enfrentavam antes de eu e você nascer? Não acho que seja a solução fingir que nós não vemos o que está acontecendo quando nós estamos vendo. Não acho coerente, não acho ético, me desculpe se você não concorda comigo. Acredito que se você não concorda comigo, você tem seus motivos e eu respeito, acredito que tenha argumentos mais fortes que o meu para contradizer tudo que eu constatei aqui. Mas não acredito que eu esteja errado. Você pode discordar, mas não acredito que eu esteja errado. Mas bom, o que é errado afinal? Se para alguém que nasceu num meio de uma gangue de assassinos onde matar é honra, não matar seria o errado, mas esquecemos que nós não vivemos assim. Nem aqueles que vivem na miséria, aqui em nosso país, vivem assim. Todos têm, pelo menos, no mínimo do mínimo, 1% de compreensão que nós vivemos num país, novamente, é esta a 'minha' opinião. Que somos um povo, todos nós, tenha dinheiro ou não, por dentro somos iguais, morremos da mesma forma, vencemos também. E afinal, o que é vencer? Na minha opinião, vencer é viver e ajudar. Vencer na vida não é chegar ao topo da carreira oportunista, em uma empresa, que concorre com outras empresas, que brigam como gangues de lobos, que dizem que fazem nada além do que a natureza reservou para eles. Se isso é verdade, como há pessoas como eu e, as vezes, você, que não acreditam nisso? É porque não é natural. Eu honestamente não espero que todos levem esta carta para o coração. Que ergam arpões, facões e estacas para o Congresso Federal... Na verdade, eu gostaria, mas não espero, é claro. Bem, é isso, espero que eu tenha feito pessoas refletirem sobre nossa realidade, que lembrem-se de tudo que já viram na vida e que não se esqueçam do que ainda podem ver. Que entendam e vejam o que está em sua frente, que acenda a luz da sua lanterna interna, bom, eu já acendi a minha, estou claro?
Fala ae pessoal Beleza? Hoje eu vim relatar uma experiência própria... É... Não é um post numa comunidade de relacionamento qualquer. Não é um comentário ou algo que eu esteja pensando. É uma confissão direta do subconsciente.
Primeiro de tudo, eu não peço, não desejo, nem tenho interesse nenhum de que todos leiam isso. Eu tenho interesse apenas de relatar para aqueles que lêem pela falta do que fazer, pois sempre que alguém está ocupado, hoje em dia, não tem tempo para ouvir as outras pessoas e é por isso que escrevo.
Claro, não sou nenhum Einstein, eu me considero uma pessoa, a mais simples possível, tenho sonhos, desejos e vivo uma realidade que, confesso, me desagrada, me entristece, mas também sou feliz, me faço feliz e assim como todos, vou seguindo.
...Assisti hoje ao filme Tropa de Elite 2. De novo, se não está interessado você pode rapidamente e facilmente clicar no xis vermelho ali em cima.
Após assistir ao filme, eu amadureci, psicologicamente, idealisticamente, mas não mudei. Não mudei porque eu sei que não serei eu que vou conseguir mudar esse país, realmente, eu penso isso com todas as minhas forças. Não sou eu, não é tarefa para mim, e, se Deus existe, não foi para isso que me deu vida.
Infelizmente, este é o pensamento de, na minha opinião, 70 a 80% da população brasileira. Eu apenas queria relatar o quanto amadureci, como amadureci. Da mesma maneira que todos nós, pessoas diferentes (Somos todos iguais fisicamente e mentalmente?), amadurecemos durante toda nossa vida. Eu amadureci vendo um filme, da mesma forma que meu amigo amadureceu conhecendo uma amiga na qual namorou, da mesma forma que meu colega amadureceu na porrada que a vida dá quando se trabalha dentro do 'sistema'.
Enquanto via o filme, passou pela minha cabeça tudo que até hoje eu vinha aprendendo sobre aonde eu moro, sobre a política de onde eu moro e sobre como vivi aqui; aonde eu moro e sempre morei. Assisti a tudo que eu já sabia, já conhecia, mas abafava, como todos nós abafamos, pois nada ainda havia acontecido comigo ou com algum parente meu. Hoje, ainda nada aconteceu, graças a Deus, ou graças a sorte. Algumas pessoas não acreditam na sorte, mas não interpretaram a sorte. Não é algo em que se acredita, em que se teoriza, é algo que se vê, se realiza. Por exemplo, atenção, repito, 'exemplo'; "Hoje tive sorte, não tomei tiro, passou raspão". É, isso foi sorte. Não é uma crença, é a expressão que se dá quando algo acontece e você é exonerado de algo insatisfatório, ruim para você de alguma forma.
Desculpem sair do assunto dessa forma, deve estar um pouco confuso. Peço perdão, sou assim mesmo, é o meu jeito de me expressar. Devo adicionar também, e relembrar o que antes disse, não sou nenhum Einstein, não tenho solução, mas ao menos, sei que tudo que eu vi hoje, comprova que estamos caminhando para um lugar melhor. Não pare ainda... Se você já leu até aqui, continue por favor. Veja bem, é minha mente no momento; "há esperança", mas a gente vai fazer o quê? Deixar essa esperança de lado e deixar que seja sorte nossa continuarmos vivos? Deixar que seja sorte o término dessa carnificina que enfrentamos e outros já enfrentavam antes de eu e você nascer? Não acho que seja a solução fingir que nós não vemos o que está acontecendo quando nós estamos vendo. Não acho coerente, não acho ético, me desculpe se você não concorda comigo. Acredito que se você não concorda comigo, você tem seus motivos e eu respeito, acredito que tenha argumentos mais fortes que o meu para contradizer tudo que eu constatei aqui. Mas não acredito que eu esteja errado. Você pode discordar, mas não acredito que eu esteja errado. Mas bom, o que é errado afinal? Se para alguém que nasceu num meio de uma gangue de assassinos onde matar é honra, não matar seria o errado, mas esquecemos que nós não vivemos assim. Nem aqueles que vivem na miséria, aqui em nosso país, vivem assim. Todos têm, pelo menos, no mínimo do mínimo, 1% de compreensão que nós vivemos num país, novamente, é esta a 'minha' opinião. Que somos um povo, todos nós, tenha dinheiro ou não, por dentro somos iguais, morremos da mesma forma, vencemos também. E afinal, o que é vencer? Na minha opinião, vencer é viver e ajudar. Vencer na vida não é chegar ao topo da carreira oportunista, em uma empresa, que concorre com outras empresas, que brigam como gangues de lobos, que dizem que fazem nada além do que a natureza reservou para eles. Se isso é verdade, como há pessoas como eu e, as vezes, você, que não acreditam nisso? É porque não é natural. Eu honestamente não espero que todos levem esta carta para o coração. Que ergam arpões, facões e estacas para o Congresso Federal... Na verdade, eu gostaria, mas não espero, é claro. Bem, é isso, espero que eu tenha feito pessoas refletirem sobre nossa realidade, que lembrem-se de tudo que já viram na vida e que não se esqueçam do que ainda podem ver. Que entendam e vejam o que está em sua frente, que acenda a luz da sua lanterna interna, bom, eu já acendi a minha, estou claro?
voltei!
O Blog ta abandonado a um bom tempo e agora resolvi ressuscitar ele. Pretende (não prometo nada) passar a postar um texto novo por semana, no mínimo, e hoje vou postar o primeiro escrito por um amigo Hugo Ansbach e semana que vem tem mais.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Cores, vida, chamem como preferirem
Escuridão, negritude, sempre foi assim, desde os tempos primórdios a existência estática da não existência. Por que havia de ser perturbada por um grão de mostarda, assim timidamente em seu canto surgindo. Para o Nada nada significava mas sua quietude era encenada e em um breve momento sem aviso prévio explodiu!
Sua claridade era incômoda em meio a escuridão dominante mas esforços foram em vão. Sua rapidez de expansão indescritível em tempo cronológico mas em dado momento ela ocorreu e trouxe consigo o amarelo. Um amarelo pálido como um recem-nascido em seus primeiros instantes de vida mas como o primeiro suspiro seus pulmões se enchem de vida e sua transformação é evidente quando se torna o amarelo mais radiante já visto, alias como não o ser em um mundo em que só precede escuridão?
Algo acontecia. Uma lenta mutação era lenta porem notável e do laranja se apressou para o vermelho quando inflamou. Este era vivo e viril porem apenas nos primeiros instantes pois lutava com a fúria do amarelo que reivindicava seu trono - uma bela passagem diga-se de passagem - batalha essa em vão fez cegas as cores dominantes para o verde que brotava em focos curtos e palpitantes que a cada palpitação ritmada tornavam mais e mais os campos fragilizados pelos conflitos. Das bordas foi ganhando espaço até se fixar por total nos últimos pingos vermelhos no centro.
Esse no entanto já não era sábio, nem belo, nem forte, nada o capacitava, era apenas um verde aproveitador esperando que lhe tomassem o que conseguira da forma mais suja possível. Porem o o mesmo não acontece e a auto-degradação se encarrega de destrona-lo. Ele já não era mais vivo, era viscoso, escuro, estava em decomposição. Se achou neste momento então que o verde escuro acinzentado traria de volta a escuridão. Será ela a legitima função de ocupar o tudo, que logo tornaria-se nada?
Como de conhecimento geral as telas transcendentais não são compreensíveis nem tão pouco previsíveis e da escrotidão fétida do apodrecimento do verde um velo tom púrpura brotou, timidamente, quase como se por conta própria rejeitasse um avivamento imediato, talvez por precaução, porem na paciência do destino ela chegou.
Nunca existira algo tão pacifico e tão efervescente ao mesmo tempo, era como se a perfeição angelical soasse e tornasse o impossível real. Era maravilhosa aquela vivacidade juvenil do roxo pulsante, cintilante, energético. Ondas de calor passavam à bailar por toda a infinita extensão da tela. Em alguns momentos o roxo se apaga, como se as forças ocultas erroniamente evocassem a negritude, é sempre breve até que se levante envivecendo outra vez, parece estar predestinado a ser eterno expondo sua magnitude invisível, tactil apenas para quem a vivencia.
Sua claridade era incômoda em meio a escuridão dominante mas esforços foram em vão. Sua rapidez de expansão indescritível em tempo cronológico mas em dado momento ela ocorreu e trouxe consigo o amarelo. Um amarelo pálido como um recem-nascido em seus primeiros instantes de vida mas como o primeiro suspiro seus pulmões se enchem de vida e sua transformação é evidente quando se torna o amarelo mais radiante já visto, alias como não o ser em um mundo em que só precede escuridão?
Algo acontecia. Uma lenta mutação era lenta porem notável e do laranja se apressou para o vermelho quando inflamou. Este era vivo e viril porem apenas nos primeiros instantes pois lutava com a fúria do amarelo que reivindicava seu trono - uma bela passagem diga-se de passagem - batalha essa em vão fez cegas as cores dominantes para o verde que brotava em focos curtos e palpitantes que a cada palpitação ritmada tornavam mais e mais os campos fragilizados pelos conflitos. Das bordas foi ganhando espaço até se fixar por total nos últimos pingos vermelhos no centro.
Esse no entanto já não era sábio, nem belo, nem forte, nada o capacitava, era apenas um verde aproveitador esperando que lhe tomassem o que conseguira da forma mais suja possível. Porem o o mesmo não acontece e a auto-degradação se encarrega de destrona-lo. Ele já não era mais vivo, era viscoso, escuro, estava em decomposição. Se achou neste momento então que o verde escuro acinzentado traria de volta a escuridão. Será ela a legitima função de ocupar o tudo, que logo tornaria-se nada?
Como de conhecimento geral as telas transcendentais não são compreensíveis nem tão pouco previsíveis e da escrotidão fétida do apodrecimento do verde um velo tom púrpura brotou, timidamente, quase como se por conta própria rejeitasse um avivamento imediato, talvez por precaução, porem na paciência do destino ela chegou.
Nunca existira algo tão pacifico e tão efervescente ao mesmo tempo, era como se a perfeição angelical soasse e tornasse o impossível real. Era maravilhosa aquela vivacidade juvenil do roxo pulsante, cintilante, energético. Ondas de calor passavam à bailar por toda a infinita extensão da tela. Em alguns momentos o roxo se apaga, como se as forças ocultas erroniamente evocassem a negritude, é sempre breve até que se levante envivecendo outra vez, parece estar predestinado a ser eterno expondo sua magnitude invisível, tactil apenas para quem a vivencia.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Cartas das mentiras reais - Parte I
Essa manhã recebi a missão de divulgar as cartas por mim recebidas de um historiador, amigo de minha familia o qual o nome não posso divulgar, que trabalha com o desvendar do que ele chama de mentiras reais, que por suas palavras são "conspirações corporativas que por motivos de força maior são travestidas de verdades confortáveis". Recebi essa tarefa pois este mesmo está em constante mudança e não pode se expor de forma direta pois é perseguido por incomodar algumas das pessoas e instituições mais poderosas do mundo.
A partir de hoje passarei a publicar suas cartas assim que as receber mas não os prometo fins lúcidos ou textos facilmente aceitáveis pois a verdade nem sempre é fácil de se digerir e normalmente seu tempo é curto pois necessita estar sempre em movimento para não ser capturado.
"É com a incerteza de conseguir terminar esta carta que vos escrevo que denuncio uma conspiração que por muito tempo foi escondida do mundo.
A Coca-cola company hoje é um grupo empresarial multi-milionário que atua em vários ramos diferentes e inúmeras histórias são contadas sobre sua criação porem todas fraudulentas.
Todas as histórias datam em torno da década de 1880, uma de suas vertentes mais famosas coloca John Pemberton como farmacêutico, introspectivo e com problemas sociais que foi convencido pelo contador Frank Robinson a fazer uma perigosa mistura de xarope para digestão a base de cola com álcool etílico para criar uma bebida que foi batizada de “Pemberton’s French Wine Coca”. Que teoricamente foi banida do mercado com a lei seca americana e se transformou no refrigerante tomado atualmente por todos os lares do mundo, a Coca-cola.
Se você é uma das pessoas que até hoje acreditava nesta versão ou em qualquer outra já contada se surpreendera com a verdade.
John Pemberton foi, na verdade, um dos 20 cientistas enviados para as selvas sul-americanas pelo instituto britânico de pesquisas alquimicas, que posteriormente seria desmanchado com a banalização das ciências e se dividirá em dois grupos que fundaram cada um, a fronte de pesquisas científicas de Oxford e a CIA. Ao chegar ao continente John desrespeitou as fronteiras nacionais e as ordens britânicas e passou a explorar por conta própria e sem a intervenção britânica os mistérios naturais do continente, assim então descobriu um área onde fenômenos incomuns ocorriam. Após meia década de estudos neste local começou a ser perseguido pelo governo britânico e buscou asilo com o governo norte-americano que de hora recusou mas foi persuadido por Frank Robinson amigo de John e braço direito do presidente norte-americano. Assim os EUA se mostrou interessado em suas pesquisas e o ajudou a continuar com as mesmas com a condição de que tudo que ele descobrisse fosse relatado e entregue. No dia 23 de setembro de 1876 John Pemberton foi capturado e morto pelo exército britânico durante uma visita a familiares na França porem suas pesquisas sobre a terra misteriosa, assim como sua localização, estavam protegidas em solo americano. Após sua morte as pesquisas cessaram e os relatórios passaram a ser estudados por uma banca de cientistas que descobriram a existência de uma variação da "noz-de-cola", comum em países sul americanos, com propriedades que se manipuladas poderiam ser usadas como venenos poderosos. Assim feito o veneno passou a ser importado para a inglaterra camuflado de xarope para problemas intestinais com o propósito de gerar um genocídio e por fim às corporações secretas inimigas que travavam guerras ideológicas com as norte americanas mas para a surpresa geral o veneno misteriosamente não só foi ineficaz como também ganhou fama como saboroso acompanhamento para bolachas.
Espantados e para não perder tempo refizeram a pesquisa e descobriram que para surtir o efeito necessário o xarope deveria descansar em local abafado por 2 meses o que não havia ocorrido na leva exportada para a Inglaterra. Com audácia rapidamente o xarope foi acrescido de gás para amenizar os efeitos e patenteado como Coca-Cola."
A partir de hoje passarei a publicar suas cartas assim que as receber mas não os prometo fins lúcidos ou textos facilmente aceitáveis pois a verdade nem sempre é fácil de se digerir e normalmente seu tempo é curto pois necessita estar sempre em movimento para não ser capturado.
"É com a incerteza de conseguir terminar esta carta que vos escrevo que denuncio uma conspiração que por muito tempo foi escondida do mundo.
A Coca-cola company hoje é um grupo empresarial multi-milionário que atua em vários ramos diferentes e inúmeras histórias são contadas sobre sua criação porem todas fraudulentas.
Todas as histórias datam em torno da década de 1880, uma de suas vertentes mais famosas coloca John Pemberton como farmacêutico, introspectivo e com problemas sociais que foi convencido pelo contador Frank Robinson a fazer uma perigosa mistura de xarope para digestão a base de cola com álcool etílico para criar uma bebida que foi batizada de “Pemberton’s French Wine Coca”. Que teoricamente foi banida do mercado com a lei seca americana e se transformou no refrigerante tomado atualmente por todos os lares do mundo, a Coca-cola.
Se você é uma das pessoas que até hoje acreditava nesta versão ou em qualquer outra já contada se surpreendera com a verdade.
John Pemberton foi, na verdade, um dos 20 cientistas enviados para as selvas sul-americanas pelo instituto britânico de pesquisas alquimicas, que posteriormente seria desmanchado com a banalização das ciências e se dividirá em dois grupos que fundaram cada um, a fronte de pesquisas científicas de Oxford e a CIA. Ao chegar ao continente John desrespeitou as fronteiras nacionais e as ordens britânicas e passou a explorar por conta própria e sem a intervenção britânica os mistérios naturais do continente, assim então descobriu um área onde fenômenos incomuns ocorriam. Após meia década de estudos neste local começou a ser perseguido pelo governo britânico e buscou asilo com o governo norte-americano que de hora recusou mas foi persuadido por Frank Robinson amigo de John e braço direito do presidente norte-americano. Assim os EUA se mostrou interessado em suas pesquisas e o ajudou a continuar com as mesmas com a condição de que tudo que ele descobrisse fosse relatado e entregue. No dia 23 de setembro de 1876 John Pemberton foi capturado e morto pelo exército britânico durante uma visita a familiares na França porem suas pesquisas sobre a terra misteriosa, assim como sua localização, estavam protegidas em solo americano. Após sua morte as pesquisas cessaram e os relatórios passaram a ser estudados por uma banca de cientistas que descobriram a existência de uma variação da "noz-de-cola", comum em países sul americanos, com propriedades que se manipuladas poderiam ser usadas como venenos poderosos. Assim feito o veneno passou a ser importado para a inglaterra camuflado de xarope para problemas intestinais com o propósito de gerar um genocídio e por fim às corporações secretas inimigas que travavam guerras ideológicas com as norte americanas mas para a surpresa geral o veneno misteriosamente não só foi ineficaz como também ganhou fama como saboroso acompanhamento para bolachas.
Espantados e para não perder tempo refizeram a pesquisa e descobriram que para surtir o efeito necessário o xarope deveria descansar em local abafado por 2 meses o que não havia ocorrido na leva exportada para a Inglaterra. Com audácia rapidamente o xarope foi acrescido de gás para amenizar os efeitos e patenteado como Coca-Cola."
terça-feira, 17 de agosto de 2010
O mago Raul
Bom humildes leitores, tem um bom tempo que não vos escrevo mas senti uma vontade muito grande de escrever e vou explicar-lhes o motivo.
Estou neste momento assistindo a ultima entrevista do grandioso Raul Seixas no programa do Jô (se alguém se interessar é fácil de encontrar no youtube) e fui arrematado por uma súbita nostalgia, uma aperto no peito, um tristeza por muitos motivos. O Raul é um ídolo de uma geração de tantos feitos gloriosos que por muitas vezes inundou de esperança, que movimentou multidões e foi trilha sonora de revoluções e vê-lo degradado de tal forma me deixou um tanto que abalado.
Lentidão nas respostas, fala arrastada, o desgosto em sua voz é eminente, acho até que ele sabia que seu fim estava próximo e me levo a conspirar que seu fim foi intencional. Ao seu lado Marcelo Nova parecia tentar pegar carona na grandeza de Raul, posso estar tremendamente enganado mas na parceria da musica "carpinteiro do universo" Marcelo superava facilmente Raul e ele parecia não se incomodar, ele não ligava, não fazia diferença para ele.
Me pergunto então se o que realmente o matou foi seu estilo de vida, drogas e alcoolismo ou o desacreditar na vida e o descaso com sigo mesmo. Ver Raul desafinar como nunca me fez encher os olhos e desejar que grandes artistas como ele voltassem, porem os tempos mudam, as pessoas se conformaram e só o que lhes interessa agora são as musicas comerciais made in MTV.
Ta bom eu generalizei, não é totalmente isso e eu gosto de MTV mas deu para entender o recado certo?
"Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei"
Estou neste momento assistindo a ultima entrevista do grandioso Raul Seixas no programa do Jô (se alguém se interessar é fácil de encontrar no youtube) e fui arrematado por uma súbita nostalgia, uma aperto no peito, um tristeza por muitos motivos. O Raul é um ídolo de uma geração de tantos feitos gloriosos que por muitas vezes inundou de esperança, que movimentou multidões e foi trilha sonora de revoluções e vê-lo degradado de tal forma me deixou um tanto que abalado.
Lentidão nas respostas, fala arrastada, o desgosto em sua voz é eminente, acho até que ele sabia que seu fim estava próximo e me levo a conspirar que seu fim foi intencional. Ao seu lado Marcelo Nova parecia tentar pegar carona na grandeza de Raul, posso estar tremendamente enganado mas na parceria da musica "carpinteiro do universo" Marcelo superava facilmente Raul e ele parecia não se incomodar, ele não ligava, não fazia diferença para ele.
Me pergunto então se o que realmente o matou foi seu estilo de vida, drogas e alcoolismo ou o desacreditar na vida e o descaso com sigo mesmo. Ver Raul desafinar como nunca me fez encher os olhos e desejar que grandes artistas como ele voltassem, porem os tempos mudam, as pessoas se conformaram e só o que lhes interessa agora são as musicas comerciais made in MTV.
Ta bom eu generalizei, não é totalmente isso e eu gosto de MTV mas deu para entender o recado certo?
"Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei"
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
A nova moda homossexual
Hoje vim tratar de um assunto delicado e, por incrível que pareça, ainda é polêmico nos dias atuais, o homossexualismo.
Eu sempre fui a favor da liberdade sexual e contra o preconceito mas hoje em dia me pego olhando torto para casais gays na rua, não por serem gays mas pela forma que isso tudo acontece hoje em dia.
Vou contar uma pequena história que pode parecer loucura mas é verdade acreditem. A muitos e muitos anos atrás existia um mundo onde ser heterossexual era normal e algumas pessoas por toda uma experiência de vida chegavam a conclusão que sentiam atração por pessoas do mesmo sexo e tornavam-se homossexuais porem viviam normalmente em sociedade como todos os outros heterossexuais.
Acontece que em algum lugar entre essa historinha e os dias atuais, lugar esse que não consigo encontrar, o homossexualismo deixou de ser uma opção de vida e passou a ser um modismo. Começou com meninas dando provocantes "celinhos" nas amigas em festas para chamar atenção dos meninos e a coisa foi evoluindo até os dias atuais onde meninos e meninas de 12 anos, ou até menos, começam a se dizer homossexuais apenas para serem aceitos em um grupo, entrar na rodinha, fazer amigos ou sei la o que seja. Crianças e adolescentes transformando seus hábitos para fazer parte de um grupo social é algo normal mas hoje em dia a sexualidade passou a ser a peça chave na relação entre esses jovens e os grupos que almejam estar e isso não ocorre na forma do "monstro homofobia" e sim o contrário, da necessidade de ser homossexual.
Hoje em dia pode ser tachado como preconceito o que vou dizer agora mas mesmo assim vou dizer, sinceramente sinto repulsa toda vez que vejo na rua alguém com um grande letreiro luminoso e colorido escrito "eu dou meu cu". É assim que a sociedade enxerga esses viadinhos (reservo os termos respeitosos como homossexual e gay para os que merecem, e esse não merecem), e dessa vez eu me situo do lado da massa popular. São jovens, meninos e meninas, de idade entre 13 e 25 anos (acredito que com mais de 25 esse numero diminua bastante) não são homossexuais por prazer e sim por estarem participando da nova moda, estimulados por Serginho e cia. se vestem da forma mais marcante possível para que ninguém os confunda com heterossexuais, "DEUS ME LIVRE SER CONFUNDIDO COM ESSES CARETAS", são "ups", modernos, descolados, enfim são a ultima moda, o que me preocupa hoje é que se as coisas continuarem assim o que será da raça humana?
Eu sempre fui a favor da liberdade sexual e contra o preconceito mas hoje em dia me pego olhando torto para casais gays na rua, não por serem gays mas pela forma que isso tudo acontece hoje em dia.
Vou contar uma pequena história que pode parecer loucura mas é verdade acreditem. A muitos e muitos anos atrás existia um mundo onde ser heterossexual era normal e algumas pessoas por toda uma experiência de vida chegavam a conclusão que sentiam atração por pessoas do mesmo sexo e tornavam-se homossexuais porem viviam normalmente em sociedade como todos os outros heterossexuais.
Acontece que em algum lugar entre essa historinha e os dias atuais, lugar esse que não consigo encontrar, o homossexualismo deixou de ser uma opção de vida e passou a ser um modismo. Começou com meninas dando provocantes "celinhos" nas amigas em festas para chamar atenção dos meninos e a coisa foi evoluindo até os dias atuais onde meninos e meninas de 12 anos, ou até menos, começam a se dizer homossexuais apenas para serem aceitos em um grupo, entrar na rodinha, fazer amigos ou sei la o que seja. Crianças e adolescentes transformando seus hábitos para fazer parte de um grupo social é algo normal mas hoje em dia a sexualidade passou a ser a peça chave na relação entre esses jovens e os grupos que almejam estar e isso não ocorre na forma do "monstro homofobia" e sim o contrário, da necessidade de ser homossexual.
Hoje em dia pode ser tachado como preconceito o que vou dizer agora mas mesmo assim vou dizer, sinceramente sinto repulsa toda vez que vejo na rua alguém com um grande letreiro luminoso e colorido escrito "eu dou meu cu". É assim que a sociedade enxerga esses viadinhos (reservo os termos respeitosos como homossexual e gay para os que merecem, e esse não merecem), e dessa vez eu me situo do lado da massa popular. São jovens, meninos e meninas, de idade entre 13 e 25 anos (acredito que com mais de 25 esse numero diminua bastante) não são homossexuais por prazer e sim por estarem participando da nova moda, estimulados por Serginho e cia. se vestem da forma mais marcante possível para que ninguém os confunda com heterossexuais, "DEUS ME LIVRE SER CONFUNDIDO COM ESSES CARETAS", são "ups", modernos, descolados, enfim são a ultima moda, o que me preocupa hoje é que se as coisas continuarem assim o que será da raça humana?
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
"Eu queria mandar todo mundo toma no cu"
Uma ligação chega ao programa manhã maior e o ser do outro lado da linha solta a seguinte frase "eu queria mandar todo mundo toma no cu" um dos melhores vídeos já produzidos rsrs assistam
link(eu não sei mudar a cor da palavra pra melhora a visualização mas enfim esse é o link)
link(eu não sei mudar a cor da palavra pra melhora a visualização mas enfim esse é o link)
domingo, 1 de agosto de 2010
É sério, não leiam!
Mais uma daquelas pessoalidades chatas.
Muitas coisas me levaram a escrever isso aqui, o ultimo posto do blog do breno, um filme que acabei de assistir e o mais importantes, minhas atitudes.
Estou em meio a um dilema, o que fazer quando a suas crenças e ideologias entram em conflito com as das pessoas por quem você sente algo a ponto de prejudicar relacionamentos?
À dois dias atrás fiz algo impulsionado pelas minhas ideologias, fui contra tradições, contra uma prática religiosa pra ser mais exato, pra ser direto contra um "culto" evangélico. Não gosto de tratar sobre religião pois sou incrédulo, pelo menos acredito que sou, e para os evangélicos reservo uma antipatia especial, preconceito é a palavra, um preconceito fundamentado mas que não vem ao caso neste momento. A questão é que toda minha aversão ao culto das igrejas evangélicas e quem as segue não surgiu sem motivos e nem dos motivos "tradicionais" que se observa por ai. À alguns anos meus avós passaram a se submeter a esta religião o que vem me afastando cada vez mais e mais deles e alimentando um ódio a pastor, igrejas, fiéis e deus.
Em forma de protesto estraguei uma cerimônia que estava sendo realizada na casa dos meus avós, onde eu estava passando férias, fui tomado pelo meu ódio e agi sem pensar nas consequências que isso me acarretaria. Era algo que teoricamente tinha um grande valor e intenções nobres e puras, desculpe se alguém que não compartilha da minha opinião estiver lendo, não leve para o lado pessoal mas para mim a unica semelhança entre a nobreza e a igreja evangélica é o amor pelas cifras e a falta de escrúpulos das técnicas utilizadas para obter. Porem isso não vem ao caso.
Um desconforto se alojou em meu peito desde então por muitos motivos, talvez pela colocação em segundo plano que recebi após o ingresso dos mesmos a essa religião ou minha indignação perante a lavagem cerebral feita por, principalmente, pastores. Os motivos desinteressam neste momento até porque não estou aqui para criticar práticas religiosas e nem expor minha opinião sobre elas e sim para desabafar o meu conflito interno. Não consigo e nunca consegui conviver pacificamente com essa desavença mas sinto que desta vez as consequências foram grandes de mais para serem suportadas por ideologias, talvez seja ai que o cérebro é superado pelo coração. Nunca vou chegar ao ponto de me submeter as mesmas condições ditas necessárias para se ser santo, eu nem ser quer quero ser santo, nem se quer acredito em santidade, mas até que ponto é possível pessoas com ideologias tão contrárias podem viver em harmonia? A falta de respeito de ambas as partes destrói e vem destruindo aos poucos laços familiares, esses tão valorizados pelas igrejas que neste caso são as principais culpadas, mas será possível um ponto de respeito entre ambos onde as crenças não viram a tona e não criaram conflitos?
Estas perguntas não estão ai para serem respondidas, nem se quer para serem analisadas, não sei se queria que você tivesse lido isto. Ao contrário dos demais posts este não me agradará se for comentado, acho que nunca me despi tanto de conceitos antes de escrever e me deixei levar por sentimentos como fiz agora, de certa forma é uma resposta ao ultimo post feito pelo Breno em seu blog, vale a pena ler.
Caso você seja uma das pessoas envolvidas neste episódio estão livres para refletir sobre o assunto e peço humildes desculpas mas não sei se sou capaz de prometer mudanças, e mesmo neste caso, não quero comentários.
Muitas coisas me levaram a escrever isso aqui, o ultimo posto do blog do breno, um filme que acabei de assistir e o mais importantes, minhas atitudes.
Estou em meio a um dilema, o que fazer quando a suas crenças e ideologias entram em conflito com as das pessoas por quem você sente algo a ponto de prejudicar relacionamentos?
À dois dias atrás fiz algo impulsionado pelas minhas ideologias, fui contra tradições, contra uma prática religiosa pra ser mais exato, pra ser direto contra um "culto" evangélico. Não gosto de tratar sobre religião pois sou incrédulo, pelo menos acredito que sou, e para os evangélicos reservo uma antipatia especial, preconceito é a palavra, um preconceito fundamentado mas que não vem ao caso neste momento. A questão é que toda minha aversão ao culto das igrejas evangélicas e quem as segue não surgiu sem motivos e nem dos motivos "tradicionais" que se observa por ai. À alguns anos meus avós passaram a se submeter a esta religião o que vem me afastando cada vez mais e mais deles e alimentando um ódio a pastor, igrejas, fiéis e deus.
Em forma de protesto estraguei uma cerimônia que estava sendo realizada na casa dos meus avós, onde eu estava passando férias, fui tomado pelo meu ódio e agi sem pensar nas consequências que isso me acarretaria. Era algo que teoricamente tinha um grande valor e intenções nobres e puras, desculpe se alguém que não compartilha da minha opinião estiver lendo, não leve para o lado pessoal mas para mim a unica semelhança entre a nobreza e a igreja evangélica é o amor pelas cifras e a falta de escrúpulos das técnicas utilizadas para obter. Porem isso não vem ao caso.
Um desconforto se alojou em meu peito desde então por muitos motivos, talvez pela colocação em segundo plano que recebi após o ingresso dos mesmos a essa religião ou minha indignação perante a lavagem cerebral feita por, principalmente, pastores. Os motivos desinteressam neste momento até porque não estou aqui para criticar práticas religiosas e nem expor minha opinião sobre elas e sim para desabafar o meu conflito interno. Não consigo e nunca consegui conviver pacificamente com essa desavença mas sinto que desta vez as consequências foram grandes de mais para serem suportadas por ideologias, talvez seja ai que o cérebro é superado pelo coração. Nunca vou chegar ao ponto de me submeter as mesmas condições ditas necessárias para se ser santo, eu nem ser quer quero ser santo, nem se quer acredito em santidade, mas até que ponto é possível pessoas com ideologias tão contrárias podem viver em harmonia? A falta de respeito de ambas as partes destrói e vem destruindo aos poucos laços familiares, esses tão valorizados pelas igrejas que neste caso são as principais culpadas, mas será possível um ponto de respeito entre ambos onde as crenças não viram a tona e não criaram conflitos?
Estas perguntas não estão ai para serem respondidas, nem se quer para serem analisadas, não sei se queria que você tivesse lido isto. Ao contrário dos demais posts este não me agradará se for comentado, acho que nunca me despi tanto de conceitos antes de escrever e me deixei levar por sentimentos como fiz agora, de certa forma é uma resposta ao ultimo post feito pelo Breno em seu blog, vale a pena ler.
Caso você seja uma das pessoas envolvidas neste episódio estão livres para refletir sobre o assunto e peço humildes desculpas mas não sei se sou capaz de prometer mudanças, e mesmo neste caso, não quero comentários.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Linguagem tribal
Não sei ao certo porque estou escrevendo isso mas acho que alguns vão me entender.
Especialmente hoje não to conseguindo me comunica com as pessoas, não to entendendo metade das palavras que me falam.
A questão não é que não estou entendendo pela forma culta que as pessoas usam para escrever e muito menos porque preciso de óculos.
Toda minha dificuldade de comunicação vem das novas girias, neologismos e vicios de linguagem e expressões características de cada "tribo".
É característico de pessoas que se agrupam desenvolver um dialeto próprio mas com tantos grupos e consequentemente tantos dialetos próprios em vejo imerso em um vazio linguístico. Eu não em enquadro em nenhuma dessas tribos e por isso não tenho nenhum dialeto próprio, pelo menos eu acho, mas mesmo assim consigo me socializar com pessoas de muitos grupos diferentes (menos com aqueles indivíduos que classifico como "protestantes" que defendem unicamente suas tribos como se fossem detentores da razão).
Isso seria uma coisa muito boa se eu não sentisse dificuldade pra me relacionar com todos eles por causa desses dialetos, neologismos e piadas internas. Esses grupos, principalmente os otakus, os nerds e as patricinhas, tem ma necessidade, muitas vezes inconsciente, de excluir os que não fazem partes do grupo e fazem isso com piadas internas (tudo bem nas patricinhas a necessidade não é tão inconsciente assim...)
Eu sei que todos já passaram por isso e também em algum momento já fizeram isso mas vou esplicar mais ou menos como funciona. Você (aparte das tribos) está conversando com seus amigos tribais e inocentemente pronuncia uma palavra corriqueira, porta geladeira, cachorro, lua, qualquer coisa e os integrantes tribais ligam a palavra a algum fato, conhecido apenas por eles, e aquilo se transforma em um vulcão de gargalhadas e o assunto anterior acaba, é esquecido e você fica la "boiando" sem entender do que se trata. É uma das situações mais constrangedoras que alguém pode se meter e eu vivo me vendo nelas.
Finalizo então o post com uma proposta, toda vez que isso acontecer finjam um choro compulsivo, façam um escândalo, esperneiem, a mesma coisa que uma piada interna só que inversa e veremos como os tribais vão se sentir, quem sabe assim conseguimos romper esse comportamento excluidor das piadas internas. (COMO PORRA COLOCO OUTRA COR NOS POSTS?)
Especialmente hoje não to conseguindo me comunica com as pessoas, não to entendendo metade das palavras que me falam.
A questão não é que não estou entendendo pela forma culta que as pessoas usam para escrever e muito menos porque preciso de óculos.
Toda minha dificuldade de comunicação vem das novas girias, neologismos e vicios de linguagem e expressões características de cada "tribo".
Expressões tribais
É característico de pessoas que se agrupam desenvolver um dialeto próprio mas com tantos grupos e consequentemente tantos dialetos próprios em vejo imerso em um vazio linguístico. Eu não em enquadro em nenhuma dessas tribos e por isso não tenho nenhum dialeto próprio, pelo menos eu acho, mas mesmo assim consigo me socializar com pessoas de muitos grupos diferentes (menos com aqueles indivíduos que classifico como "protestantes" que defendem unicamente suas tribos como se fossem detentores da razão).
Isso seria uma coisa muito boa se eu não sentisse dificuldade pra me relacionar com todos eles por causa desses dialetos, neologismos e piadas internas. Esses grupos, principalmente os otakus, os nerds e as patricinhas, tem ma necessidade, muitas vezes inconsciente, de excluir os que não fazem partes do grupo e fazem isso com piadas internas (tudo bem nas patricinhas a necessidade não é tão inconsciente assim...)
Eu sei que todos já passaram por isso e também em algum momento já fizeram isso mas vou esplicar mais ou menos como funciona. Você (aparte das tribos) está conversando com seus amigos tribais e inocentemente pronuncia uma palavra corriqueira, porta geladeira, cachorro, lua, qualquer coisa e os integrantes tribais ligam a palavra a algum fato, conhecido apenas por eles, e aquilo se transforma em um vulcão de gargalhadas e o assunto anterior acaba, é esquecido e você fica la "boiando" sem entender do que se trata. É uma das situações mais constrangedoras que alguém pode se meter e eu vivo me vendo nelas.
Finalizo então o post com uma proposta, toda vez que isso acontecer finjam um choro compulsivo, façam um escândalo, esperneiem, a mesma coisa que uma piada interna só que inversa e veremos como os tribais vão se sentir, quem sabe assim conseguimos romper esse comportamento excluidor das piadas internas. (COMO PORRA COLOCO OUTRA COR NOS POSTS?)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Um fim precipitado
A ansiedade da espera de um telefonema que parecia nunca chegar começou a alimentar em mim uma angustia que se materializou na forma da intensificação de terríveis incômodos, que antes me pareciam impossíveis de se piorar, foi então que pioraram... o desespero foi tanto que não me controlei e precisei tomar uma decisão definitiva. Peguei um tesoura, a mais pontiaguda e afiada que encontrei e caminhei até o banheiro mais próximo decidido com acabar de vez com aquele sofrimento, olhei-me no espelho, empunhei a tesoura de ferro prata reluzente e me despedi pela ultima vez da imagem que via. Sem dó desferi um golpe certeiro em meu pulso direito deixando por cair ao chão o causador do meu sofrimento. Aos poucos comecei a ser tomado por um êxtase, uma sensação de liberdade nunca antes experimentada, senti meu corpo mais leve e a cada novo golpe com a tesoura o sentimento aumentava. Por fim me sentia em um novo mundo, via as coisas com novas cores, tudo se tornou melhor do que antes.
As pessoas aos poucos começaram a adentrar ao recinto, em suas feições estavam estampados sentimentos como repreensão e preocupação diante a cena. Ninguém era capaz de entender o motivo. Parados ali se perguntavam o porque, não eram capazes de entender meus motivos, não sabiam o quão grande era a sensação de encarceramento, de inutilidade, de incapacidade proporcionada por aquela algemas mista de gesso, algodão e ataduras que teoricamente deveriam ajudar o processo de cicatrização da fratura do meu punho mas estavam sim podando a minha liberdade.
As pessoas aos poucos começaram a adentrar ao recinto, em suas feições estavam estampados sentimentos como repreensão e preocupação diante a cena. Ninguém era capaz de entender o motivo. Parados ali se perguntavam o porque, não eram capazes de entender meus motivos, não sabiam o quão grande era a sensação de encarceramento, de inutilidade, de incapacidade proporcionada por aquela algemas mista de gesso, algodão e ataduras que teoricamente deveriam ajudar o processo de cicatrização da fratura do meu punho mas estavam sim podando a minha liberdade.
domingo, 25 de julho de 2010
Ausência temporária
Breve postagem para informar que vou ficar parcialmente ausente do blog por um tempo pois estou com o pulso quebrado, com o braço engessado até quase no ombro e só tenho uma mão para digitar.
em breve estarei de volta.
em breve estarei de volta.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Polissonografia
Estou aca novamente, de mau humor diga-se de passagem, inundado de um tédio profundo e acordado desde as 6 horas da manhã começou o meu dia, mas todo o ócio de hoje começou ontem.
Devido ao meu horário de funcionamento diferente do resto da minha casa, sim eu só funciono a noite, fui condicionado a uma polissonografia. Pra quem não sabe esse é um método de tortura moderno onde médicos passam cola em seu cabelo, peito e barriga, te penduram fios por todo o corpo (procedimento que leva mais de uma meia hora), colocam um pedaço de plástico dentro do seu nariz e com a maior cara lavada possível te falam "agora você pode relaxar e dormir mas cuidado para não tirar os fios se não teremos que tentar novamente outro dia".
PUTA QUE PARIU!!
Como se não fosse o suficiente fui acordado as 6 horas da manhã para novamente ficar mais de meia hora sentado numa cadeira enquanto meu cabelo é besuntado de um tipo de álcool azul e gosmento na tentativa frustrada de desfazer a cagada com cola feita na noite anterior.
Após tomar meu café (biscoito maizena) posso voltar para casa. Desde então estou sentado no meu sofá sem fazer absolutamente nada, nem a locadora me satisfaz, nenhum dos filmes que estão na minha lista mental a serem assistidos estão disponíveis no momento logo devo passar o resto do meu dia sentado no mesmo lugar que estou agora sendo consumido molécula a molécula por um profundo tédio. Não é a primeira vez que isso me acontece, na verdade é muito mais constante do que o que eu imagino como normal, e ao chegar da noite, no auge da minha angustia, o sentimento se torna tão pavoroso para mim que mesmo cético clamo a deus para que o dia acabe.
Devido ao meu horário de funcionamento diferente do resto da minha casa, sim eu só funciono a noite, fui condicionado a uma polissonografia. Pra quem não sabe esse é um método de tortura moderno onde médicos passam cola em seu cabelo, peito e barriga, te penduram fios por todo o corpo (procedimento que leva mais de uma meia hora), colocam um pedaço de plástico dentro do seu nariz e com a maior cara lavada possível te falam "agora você pode relaxar e dormir mas cuidado para não tirar os fios se não teremos que tentar novamente outro dia".
PUTA QUE PARIU!!
Como se não fosse o suficiente fui acordado as 6 horas da manhã para novamente ficar mais de meia hora sentado numa cadeira enquanto meu cabelo é besuntado de um tipo de álcool azul e gosmento na tentativa frustrada de desfazer a cagada com cola feita na noite anterior.
Após tomar meu café (biscoito maizena) posso voltar para casa. Desde então estou sentado no meu sofá sem fazer absolutamente nada, nem a locadora me satisfaz, nenhum dos filmes que estão na minha lista mental a serem assistidos estão disponíveis no momento logo devo passar o resto do meu dia sentado no mesmo lugar que estou agora sendo consumido molécula a molécula por um profundo tédio. Não é a primeira vez que isso me acontece, na verdade é muito mais constante do que o que eu imagino como normal, e ao chegar da noite, no auge da minha angustia, o sentimento se torna tão pavoroso para mim que mesmo cético clamo a deus para que o dia acabe.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Maquiagem emocional
Esse post é especialmente pessoal, não é de critica, não é de comedia, é pessoal então se você esta afim de ler alguma coisa bombástica ou crítica se pode passa pro próximo post. Se você optou por continuar lendo então me desculpo desde já pela linguagem que estou usando porque afinal é um desabafo.
Eu estou a muito tempo sem escrever alguma coisa aqui porque comigo essa história de que a depressão cria vontade de escrever não cola. Tudo bem que criei o blog exatamente por causa de uma puta crise depressiva e acho que agora to em outra e isso ta me tirando completamente a vontade de escrever. Mas um fio de inspiração me fez criar forças pra escrever aqui e para vocês entenderem do que eu estou falando tenho que volta um pouco na história.
Apesar da minha pouca idade eu já namoro a mais de dois anos, no início do ano nosso namoro acabou e eu achei em alguns momentos que isso era o fim do mundo e após resistir a idéia eu comecei a aceita-la e tentar tocar a minha vida em uma nova cidade, nova escola, novos amigos e a mudança mais drástica de todas, o fim de um namoro que ja durava dois anos. Demorou algum tempo para eu conseguir "superar" isso e quando estava começado a vencer a minha luta contra a sensação de fim de mundo que por muito se instaurou no meu peito eis outro impacto na minha vida, dessa vez um impacto bom. Descobri que então que eu não era o único a sofrer e após um período de relutância, antes que me questionem período o qual nos dias de hoje não me interessa mais o que ela teve de fazer ou deixar de fazer para chegar a conclusão que chegou, a Camilla (não sei se deveria chama-la pelo nome por ser um blog mas afinal esse é um desabafo e se você ta lendo esse texto nesse momento deve se interessar ao menos um pouco pela minha vida e em consequência deve conhece-la) voltou a me procurar e timidamente aos poucos foi se mostrando arrependida e decidida a lutar pelo que abriu mão.
Foi então minha vez de resistir a ela talvez por medo de sofrer, eu havia mudado, não meus sentimentos mas minha forma de pensar e agir, eu havia amadurecido muito no tempo que passamos separados e aparentemente ela também e essa mudança foi fator que primordialmente me deixou inseguro, assustado e resistente. Apesar de resistir por um bom tempo decidi então abrir uma brecha na minha carcaça que havia se criado para separar meus reais sentimentos de mim mesmo e me poupar sofrimento (esse talvez seja o verdadeiro assunto deste post).
Aos poucos a intimidade foi se retomando e nosso laço começou a se refazer aos poucos, as feridas foram cicatrizando e como toda ferida deixou cicatrizes. Um namoro bem menos infantil começou a se formar apesar de todas as dificuldades impressas pela familia de ambos, dificuldades bem menos acentuadas do que no primeiro canto de nossa historia.
Enfim chegando aos dias atuais, alguns meses após o namoro ser reatado e com início das férias escolares, único período que teríamos para ficarmos juntos mais tempo por causa da distância entre as cidades que moramos, um avião a leva ainda para mais longe de mim, para fora do país, mais especificamente para a Disney, sozinha com as amigas e livre para viver o que quiser. Certamente eu deveria apoiá-la na viagem, além do mais é um ato de libertação uma nova experiência, um país estranho, uma língua estranha e sem os pais mas é obvio que as coisas não seriam tão fáceis assim se tratando de mim. Munido de um insegurança alimentada pela minha tremenda baixo estima e pela constante exposição as minhas cicatrizes emocionais tudo tomou uma outra proporção, a viagem se tornou uma tortura que aumentava cada vez mais com a proximidade da viagem e exatamente neste momento ela deve estar passando pelas portas do avião.
Agora que conhecem um pouco da minha história posso começar a falar sobre o real assunto do texto.
Agora pouco voltei da rua, estava me distraindo a qualquer custo tentando me esconder da minha própria mente usurpadora e por momentos estava dando certo, eu tinha me esquecido da viagem, da distancia, das inseguranças e tudo mais. Dai ao chegar em casa, BUM, tudo outra vez, minha armadura se partiu, além do mais esse é o grande problema de tentar se esconder de você mesmo, você sempre se encontra querendo ou não.
Fugir de mim e dos meus problemas é uma coisa que eu faço muito, tenho criado dentro de mim compartimentos secretos onde coloco todas as coisas que eu quero esquecer ou por serem maiores que eu ou dolorosas demais para encarar de frente. Isso funciona como uma penitenciária de sentimentos e as vezes acontecem algumas revoltas e os sentimentos começam a gritar e protestar dentro de mim tentando se libertar das muralhas que eu crio pra afastar eles de mim.
Essas revoltas se resultam em mudanças de humor repentino, retomada de assuntos que até então se pareciam resolvidos ou ao menos esquecidos e quando combinadas com fatores externos me geram crises deprecivas.
Não digo que estou em uma crise depreciva mas to em uma grande batalha com meus sentimentos pra tentar aprisionar eles e ao mesmo tempo disfarçar com maquiagem emocional minhas cicatrizes que sismam em pulsar na epiderme da minha alma. Estou me sentindo tão indefeso e inseguro como uma criança recem-nascida em relação a essa viagem, estou com medo das mudanças que o tempo e o ar de um novo mundo podem causa-la e ao invés de dar o melhor de mim nos últimos dias para deixar uma boa ultima lembrança fiz tudo errado, o que já era de se esperar vindo de mim...
Pode parecer loucura, e talvez seja, e muito provavelmente todos que tiveram paciência para ler até aqui vão entrar em euforia emocional quando lerem o que estou prestes a escrever, vão insistir em me convencer de que não é certo pensar assim, de que não tenho idade de pensar assim e de muitas coisas ainda estão por vir e varias outras baboseiras que eu to cansado de ouvir. Mas cada vez mais tenho a sensação de que é com ela que eu quero estar em todos os momentos da minha vida (é ai então que você volta para ler outra vez e ver se entendeu direito dai então um desapontamento e a idéia de que eu sou um louco, uma criança que não sabe o que fala bate em você). Porra ai eu me pergunto, se eu tenho capacidade de decidir a carreira que vou seguir e o que vou fazer pro resto da minha vida não posso escolher a pessoa que quero que me acompanhe na minha caminhada? Em meio a tantas decisões importantes da minha vida sendo tomadas porque pareço louco ao dizer que não quero "curti" a minha vida pegando geral e sim continuar com a pessoa que estou hoje? Qual o crime que estou cometendo em dizer que não acredito que estou na "idade de me divertir" como já ouvi muitos dizendo e sim no momento de começar a viver, a descobrir as coisas, e querer que isso tudo aconteça em conjunto a uma pessoa que escolhi como porto segura, detentora dos meus segredos, a quem confio a mim mesmo e a chave do meu coração?
Eu estou a muito tempo sem escrever alguma coisa aqui porque comigo essa história de que a depressão cria vontade de escrever não cola. Tudo bem que criei o blog exatamente por causa de uma puta crise depressiva e acho que agora to em outra e isso ta me tirando completamente a vontade de escrever. Mas um fio de inspiração me fez criar forças pra escrever aqui e para vocês entenderem do que eu estou falando tenho que volta um pouco na história.
Apesar da minha pouca idade eu já namoro a mais de dois anos, no início do ano nosso namoro acabou e eu achei em alguns momentos que isso era o fim do mundo e após resistir a idéia eu comecei a aceita-la e tentar tocar a minha vida em uma nova cidade, nova escola, novos amigos e a mudança mais drástica de todas, o fim de um namoro que ja durava dois anos. Demorou algum tempo para eu conseguir "superar" isso e quando estava começado a vencer a minha luta contra a sensação de fim de mundo que por muito se instaurou no meu peito eis outro impacto na minha vida, dessa vez um impacto bom. Descobri que então que eu não era o único a sofrer e após um período de relutância, antes que me questionem período o qual nos dias de hoje não me interessa mais o que ela teve de fazer ou deixar de fazer para chegar a conclusão que chegou, a Camilla (não sei se deveria chama-la pelo nome por ser um blog mas afinal esse é um desabafo e se você ta lendo esse texto nesse momento deve se interessar ao menos um pouco pela minha vida e em consequência deve conhece-la) voltou a me procurar e timidamente aos poucos foi se mostrando arrependida e decidida a lutar pelo que abriu mão.
Foi então minha vez de resistir a ela talvez por medo de sofrer, eu havia mudado, não meus sentimentos mas minha forma de pensar e agir, eu havia amadurecido muito no tempo que passamos separados e aparentemente ela também e essa mudança foi fator que primordialmente me deixou inseguro, assustado e resistente. Apesar de resistir por um bom tempo decidi então abrir uma brecha na minha carcaça que havia se criado para separar meus reais sentimentos de mim mesmo e me poupar sofrimento (esse talvez seja o verdadeiro assunto deste post).
Aos poucos a intimidade foi se retomando e nosso laço começou a se refazer aos poucos, as feridas foram cicatrizando e como toda ferida deixou cicatrizes. Um namoro bem menos infantil começou a se formar apesar de todas as dificuldades impressas pela familia de ambos, dificuldades bem menos acentuadas do que no primeiro canto de nossa historia.
Enfim chegando aos dias atuais, alguns meses após o namoro ser reatado e com início das férias escolares, único período que teríamos para ficarmos juntos mais tempo por causa da distância entre as cidades que moramos, um avião a leva ainda para mais longe de mim, para fora do país, mais especificamente para a Disney, sozinha com as amigas e livre para viver o que quiser. Certamente eu deveria apoiá-la na viagem, além do mais é um ato de libertação uma nova experiência, um país estranho, uma língua estranha e sem os pais mas é obvio que as coisas não seriam tão fáceis assim se tratando de mim. Munido de um insegurança alimentada pela minha tremenda baixo estima e pela constante exposição as minhas cicatrizes emocionais tudo tomou uma outra proporção, a viagem se tornou uma tortura que aumentava cada vez mais com a proximidade da viagem e exatamente neste momento ela deve estar passando pelas portas do avião.
Agora que conhecem um pouco da minha história posso começar a falar sobre o real assunto do texto.
Agora pouco voltei da rua, estava me distraindo a qualquer custo tentando me esconder da minha própria mente usurpadora e por momentos estava dando certo, eu tinha me esquecido da viagem, da distancia, das inseguranças e tudo mais. Dai ao chegar em casa, BUM, tudo outra vez, minha armadura se partiu, além do mais esse é o grande problema de tentar se esconder de você mesmo, você sempre se encontra querendo ou não.
Fugir de mim e dos meus problemas é uma coisa que eu faço muito, tenho criado dentro de mim compartimentos secretos onde coloco todas as coisas que eu quero esquecer ou por serem maiores que eu ou dolorosas demais para encarar de frente. Isso funciona como uma penitenciária de sentimentos e as vezes acontecem algumas revoltas e os sentimentos começam a gritar e protestar dentro de mim tentando se libertar das muralhas que eu crio pra afastar eles de mim.
Essas revoltas se resultam em mudanças de humor repentino, retomada de assuntos que até então se pareciam resolvidos ou ao menos esquecidos e quando combinadas com fatores externos me geram crises deprecivas.
Não digo que estou em uma crise depreciva mas to em uma grande batalha com meus sentimentos pra tentar aprisionar eles e ao mesmo tempo disfarçar com maquiagem emocional minhas cicatrizes que sismam em pulsar na epiderme da minha alma. Estou me sentindo tão indefeso e inseguro como uma criança recem-nascida em relação a essa viagem, estou com medo das mudanças que o tempo e o ar de um novo mundo podem causa-la e ao invés de dar o melhor de mim nos últimos dias para deixar uma boa ultima lembrança fiz tudo errado, o que já era de se esperar vindo de mim...
Pode parecer loucura, e talvez seja, e muito provavelmente todos que tiveram paciência para ler até aqui vão entrar em euforia emocional quando lerem o que estou prestes a escrever, vão insistir em me convencer de que não é certo pensar assim, de que não tenho idade de pensar assim e de muitas coisas ainda estão por vir e varias outras baboseiras que eu to cansado de ouvir. Mas cada vez mais tenho a sensação de que é com ela que eu quero estar em todos os momentos da minha vida (é ai então que você volta para ler outra vez e ver se entendeu direito dai então um desapontamento e a idéia de que eu sou um louco, uma criança que não sabe o que fala bate em você). Porra ai eu me pergunto, se eu tenho capacidade de decidir a carreira que vou seguir e o que vou fazer pro resto da minha vida não posso escolher a pessoa que quero que me acompanhe na minha caminhada? Em meio a tantas decisões importantes da minha vida sendo tomadas porque pareço louco ao dizer que não quero "curti" a minha vida pegando geral e sim continuar com a pessoa que estou hoje? Qual o crime que estou cometendo em dizer que não acredito que estou na "idade de me divertir" como já ouvi muitos dizendo e sim no momento de começar a viver, a descobrir as coisas, e querer que isso tudo aconteça em conjunto a uma pessoa que escolhi como porto segura, detentora dos meus segredos, a quem confio a mim mesmo e a chave do meu coração?
sexta-feira, 16 de julho de 2010
"Ganhei coragem"
O texto a seguir se chama "Ganhei coragem" e foi escrito por Rubem Alves,entre muitas funções colunista da folha de São Paulo.
"Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente
tem coragem para aquilo que ele realmente conhece",
observou Nietzsche.
É o meu caso.
Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo.
Por medo.
Alberto Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe
acerca da hora em que a coragem chega:
"Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos".
Tardiamente.
Na velhice.
Como estou velho, ganhei coragem.
Vou dizer aquilo sobre o que me calei:
"O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo.
Em tempos passados, invocava-se o nome de Deus
como fundamento da ordem política.
Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar:
a democracia é o governo do povo.
Não sei se foi bom negócio;
o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável,
é de uma imensa mediocridade.
Basta ver os programas de TV que o povo prefere.
A Teologia da Libertação sacralizou o povo
como instrumento de libertação histórica.
Nada mais distante dos textos bíblicos.
Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direções opostas.
Bastou que Moisés, líder, se distraísse na montanha
para que o povo, na planície,
se entregasse à adoração de um bezerro de ouro.
Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso
que quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos.
E a história do profeta Oséias, homem apaixonado!
Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava!
Mas ela tinha outras idéias.
Amava a prostituição.
Pulava de amante e amante enquanto o amor de Oséias
pulava de perdão a perdão.
Até que ela o abandonou.
Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário
pelo mercado de escravos.
E o que foi que viu?
Viu a sua amada sendo vendida como escrava.
Oséias não teve dúvidas.
Comprou-a e disse:
"Agora você será minha para sempre.".
Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa
numa parábola do amor de Deus.
Deus era o amante apaixonado.
O povo era a prostituta.
Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável.
O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros,
porque os falsos profetas lhe contavam mentiras.
As mentiras são doces;
a verdade é amarga.
Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola
com pão e circo.
No tempo dos romanos, o circo eram os cristãos
sendo devorados pelos leões.
E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos!
As coisas mudaram.
Os cristãos, de comida para os leões,
se transformaram em donos do circo.
O circo cristão era diferente:
judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas.
As praças ficavam apinhadas com o povo em festa,
se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos.
Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro
"O Homem Moral e a Sociedade Imoral"
observa que os indivíduos, isolados, têm consciência.
São seres morais.
Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem.
Mas quando passam a pertencer a um grupo,
a razão é silenciada pelas emoções coletivas.
Indivíduos que, isoladamente,
são incapazes de fazer mal a uma borboleta,
se incorporados a um grupo tornam-se capazes
dos atos mais cruéis.
Participam de linchamentos,
são capazes de pôr fogo num índio adormecido
e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival.
Indivíduos são seres morais.
Mas o povo não é moral.
O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.
Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional,
segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade.
É sobre esse pressuposto que se constrói a democracia.
Mas uma das características do povo
é a facilidade com que ele é enganado.
O povo é movido pelo poder das imagens
e não pelo poder da razão.
Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens.
Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista
que produz as imagens mais sedutoras.
O povo não pensa.
Somente os indivíduos pensam.
Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam
a ser assimilados à coletividade.
Uma coisa é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.
Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo.
Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás.
Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung,
o povo queimava violinos em nome da verdade proletária.
Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar.
O nazismo era um movimento popular.
O povo alemão amava o Führer.
O povo, unido, jamais será vencido!
Tenho vários gostos que não são populares.
Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos.
Mas, que posso fazer?
Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche,
de Saramago, de silêncio;
não gosto de churrasco, não gosto de rock,
não gosto de música sertaneja,
não gosto de futebol.
Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo,
eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos
e a engolir sapos e a brincar de "boca-de-forno",
à semelhança do que aconteceu na China.
De vez em quando, raramente, o povo fica bonito.
Mas, para que esse acontecimento raro aconteça,
é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute:
"Caminhando e cantando e seguindo a canção.",
Isso é tarefa para os artistas e educadores.
O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Blogs
A alguns anos atrás surgiu a febre dos blogs, todos tinham, vários, sobre todos os assuntos até então eu não os conhecia. Não entrei nessa moda, não por ser moda mas por não me interessar ainda por ser muito novo ou algum outro motivo parecido. Com o tempo essa mania passou e só continuaram os blogs famosos, as pessoas desistiram de criar blogs.
Um belo dia da necessidade de me expressar criei um blog, sem a intenção de fazer fama ou nada do tipo, apenas para escrever minhas idéias. E como eu imaginava meu blog não ficou famoso nem virei fenômeno na internet porem, talvez por puta coincidência talvez não, aos poucos as pessoas a minha volta, amigos e conhecidos, começaram também a criar blogs ou a reescrever os blogs abandonados quando eles sairam de moda.
Eu posso estar errado mas acredito que o meu singelo blog esta influenciando novos blogueiros, amigos que até então escreviam apenas na solidão de suas intimidades e isso é muito bom. Uma coisa que eu sempre acreditei é que se formos capaz e influenciar duas pessoas a algo já estamos começando uma mudança e se essas duas pessoas fizerem o mesmo e assim sucessivamente uma grande mudança acontece. Eu acredito que estou sendo capaz de influenciar de alguma forma ao menos duas pessoas.
Um belo dia da necessidade de me expressar criei um blog, sem a intenção de fazer fama ou nada do tipo, apenas para escrever minhas idéias. E como eu imaginava meu blog não ficou famoso nem virei fenômeno na internet porem, talvez por puta coincidência talvez não, aos poucos as pessoas a minha volta, amigos e conhecidos, começaram também a criar blogs ou a reescrever os blogs abandonados quando eles sairam de moda.
Eu posso estar errado mas acredito que o meu singelo blog esta influenciando novos blogueiros, amigos que até então escreviam apenas na solidão de suas intimidades e isso é muito bom. Uma coisa que eu sempre acreditei é que se formos capaz e influenciar duas pessoas a algo já estamos começando uma mudança e se essas duas pessoas fizerem o mesmo e assim sucessivamente uma grande mudança acontece. Eu acredito que estou sendo capaz de influenciar de alguma forma ao menos duas pessoas.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
VLOG
EU CRIEI UM VLOG! Bem, não é um vlog ainda, eu fiz um vídeo pra testar edição, luz essas coisas, enfim ai esta o vídeo que eu fiz para quem quiser assistir, em breve terão mais vídeos, e eu espero que de melhor qualidade rs.
apresentação, imitações, pc siqueira e alargadores
apresentação, imitações, pc siqueira e alargadores
Melhor desenho latino-americano
Esse é um curto desenho que ganhou a premio de melhor desenho latino-americano este ano.
Click aqui
Não soube adicionar o vídeo então ta ai o link. repassem a mensagem.
Click aqui
Não soube adicionar o vídeo então ta ai o link. repassem a mensagem.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Cabeça dinossauro
Essa é uma musica dos titãs, a meu ver é uma das melhores criticas da sociedade pois nos da a liberdade de interpreta-la.
"cabeça dinossauro
cabeça dinossauro
cabeça cabeça cabeça dinossauro
pança de mamute
pança de mamute
pança pança pança de mamute
espirito de porco
espirito de porco
espirito de porco"
"cabeça dinossauro
cabeça dinossauro
cabeça cabeça cabeça dinossauro
pança de mamute
pança de mamute
pança pança pança de mamute
espirito de porco
espirito de porco
espirito de porco"
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Angustia particular
Esse post não faz nenhuma crítica nem nenhuma piada, é apenas um desabafo pessoal, um pouco mais de mim caso alguém queira conhecer. Se este não for o seu caso é melhor nem continuar lendo porque vai achar perda de tempo.
Como eu já disse antes eu sou extremamente indeciso e vivo em constante mudança e ultimamente andei criticando de mais a mídia e tudo relacionado a ela, suas manipulações, seus jogos, sua apresentação de verdades parciais e sua relação com os cidadãos. Porem essas críticas me cansaram, para falar a verdade ando extremamente desanimado e nesse momento estou sem a mínima vontade de dialogar e debater com pessoas incapazes de mudar e com opiniões mal formas, se é que foram formadas e não apossadas, isso tem me cansado bastante e me deixado um bocado chateado. Nunca estive tão desacreditado com os conceitos da sociedade em que vivemos. Uma sociedade que não valoriza o ser e sim o ter, um sociedade onde pessoas que se apoderam de um certo aprendizado padrão oferecido a todos com forma unica e irrevogável de se alcançar uma "boa vida" são mais valorizadas do que as pessoas que buscam o auto conhecimento. Essa sociedade impões responsabilidades muito maiores do que deveriam em seus jovens, quase como uma agressão mental quantidades absurdas de conhecimento são empurrados goela a baixo dos estudantes que indefesos aceitam e se esforçam para engulir aquilo mesmo que não veja utilidade para isto. Esses jovens criados nesse regime psicopata amanhã provavelmente terão uma situação financeira estável mas em contra partida viveram a reprimir seus instintos, viveram sem se conhecer, e são estes adultos que lotam as salas de psicólogos e psiquiatras.
Posso estar pensando da maneira mais errada e egoísta possível mas neste exato momento não acredito na capacidade de se mudar o mundo por múltiplos fatores e por isso não estou preocupado com o rumo que as coisas estão tomando no mundo ou a manipulação da mídia desde que isso não me afete.
Eu falei que não faria críticas mas acho que no fim acabei por fazer mas é a pura realidade dos meus sentimentos.
Como eu já disse antes eu sou extremamente indeciso e vivo em constante mudança e ultimamente andei criticando de mais a mídia e tudo relacionado a ela, suas manipulações, seus jogos, sua apresentação de verdades parciais e sua relação com os cidadãos. Porem essas críticas me cansaram, para falar a verdade ando extremamente desanimado e nesse momento estou sem a mínima vontade de dialogar e debater com pessoas incapazes de mudar e com opiniões mal formas, se é que foram formadas e não apossadas, isso tem me cansado bastante e me deixado um bocado chateado. Nunca estive tão desacreditado com os conceitos da sociedade em que vivemos. Uma sociedade que não valoriza o ser e sim o ter, um sociedade onde pessoas que se apoderam de um certo aprendizado padrão oferecido a todos com forma unica e irrevogável de se alcançar uma "boa vida" são mais valorizadas do que as pessoas que buscam o auto conhecimento. Essa sociedade impões responsabilidades muito maiores do que deveriam em seus jovens, quase como uma agressão mental quantidades absurdas de conhecimento são empurrados goela a baixo dos estudantes que indefesos aceitam e se esforçam para engulir aquilo mesmo que não veja utilidade para isto. Esses jovens criados nesse regime psicopata amanhã provavelmente terão uma situação financeira estável mas em contra partida viveram a reprimir seus instintos, viveram sem se conhecer, e são estes adultos que lotam as salas de psicólogos e psiquiatras.
Posso estar pensando da maneira mais errada e egoísta possível mas neste exato momento não acredito na capacidade de se mudar o mundo por múltiplos fatores e por isso não estou preocupado com o rumo que as coisas estão tomando no mundo ou a manipulação da mídia desde que isso não me afete.
Eu falei que não faria críticas mas acho que no fim acabei por fazer mas é a pura realidade dos meus sentimentos.
domingo, 4 de julho de 2010
Resposta ao Breno
Resolvi fazer este post em especial em forma de resposta ao comentário que o Breno fez no post "mais explicações".
Eu acredito realmente em todas as belas palavras de igualdade e luta social da classe alta a favor da classe operário, belas palavras que infelizmente são utópicas pois são raras as pessoas que conseguem atingir o patamar de evolução necessário para abrir mão dos seus benefícios para lutar por uma sociedade mais justa e desumana. Por favor não estou dizendo que negligencio todos os problemas sociais nem etsou apoiando quem o faz, só estou dizendo que o egoísmo das pessoas impossibilita que isso seja feito, egoísmo esse que habita em mim, no Breno e muito provavelmente em todos que leram este texto, não sejamos hipócritas ao ponto de dizer que não o possuímos. Quem nunca se sentiu extremamente comovido ao ver um ser humano removendo o lixo na esquina da sua rua? Agora me diga quantos de vocês ao ver esta cena convidou este sofrido ser para subir até seu aconchegante lar e lhe ofereceu um prato de comida? Podemos então utilizar de um exemplo mais próximo do nosso alcance, me diga quantos que estão lendo agora este texto pagam um salário digno do trabalho realizado pela empregada doméstica que exerce um papel importante nos nossos dia-a-dia?
É claro que não me orgulho desse egoísmo mas algumas vezes chego a pensar que este talvez seja da natureza humana, enfim, pesso para que antes de me martirizar após ler este trecho pare e reflita sobre suas atitudes e se mesmo assim não encontrar nenhum egoísmo dentro de si eu lhes pesso desculpas desde já.
Eu acredito realmente em todas as belas palavras de igualdade e luta social da classe alta a favor da classe operário, belas palavras que infelizmente são utópicas pois são raras as pessoas que conseguem atingir o patamar de evolução necessário para abrir mão dos seus benefícios para lutar por uma sociedade mais justa e desumana. Por favor não estou dizendo que negligencio todos os problemas sociais nem etsou apoiando quem o faz, só estou dizendo que o egoísmo das pessoas impossibilita que isso seja feito, egoísmo esse que habita em mim, no Breno e muito provavelmente em todos que leram este texto, não sejamos hipócritas ao ponto de dizer que não o possuímos. Quem nunca se sentiu extremamente comovido ao ver um ser humano removendo o lixo na esquina da sua rua? Agora me diga quantos de vocês ao ver esta cena convidou este sofrido ser para subir até seu aconchegante lar e lhe ofereceu um prato de comida? Podemos então utilizar de um exemplo mais próximo do nosso alcance, me diga quantos que estão lendo agora este texto pagam um salário digno do trabalho realizado pela empregada doméstica que exerce um papel importante nos nossos dia-a-dia?
É claro que não me orgulho desse egoísmo mas algumas vezes chego a pensar que este talvez seja da natureza humana, enfim, pesso para que antes de me martirizar após ler este trecho pare e reflita sobre suas atitudes e se mesmo assim não encontrar nenhum egoísmo dentro de si eu lhes pesso desculpas desde já.
Colírios e garis
Eu como crítico assíduo da massificação gerada pela mídia e apoiada calorosamente pelos escravos da "moda" não poderia deixar passar em branco a indignação eufórica que estou sentindo neste momento ao assistir a um programa na mtv sobre os colírios da capricho.
Deitei no meu sofá e decidi assistir uma pouco de televisão para então depois ir dormir, liguei no meu canal aberto favorito, a mtv, e me deparo com uma espécie de reality show com os "colírios" ou futuros colírios, algo neste sentido.
Esse programa me gerou uma grande curiosidade pois por muito tempo critiquei-os porem com poucos conhecimentos baseados em criticas de outras pessoas. Decidi, então, assistir o programa e me deparei com uma situação muito pior do que a que eu imaginava. Os pobres rapazes são apenas pessoas normais que nem se quer uma beleza exuberante possuem, assisti então a chegada desses em um estúdio, cada qual vestido com suas próprias roupas que provavelmente eram as suas melhores roupas, onde se encontraram com um ser extravagante e que ao meu ponto de vista estava completamente fora de moda chamado estilista, essa estranha figura desempenhou com exatidão seu papel, deu dicas, criticou, argumentou e por fim escolheu roupas e mandou que vestissem. Na saída deste estúdio os pobres rapazes que chegaram cada qual vestidos de acordo com seu próprio gosto saíram vestidos praticamente iguais para completar de vez a massificação.
Digo completar pois um fenômeno unânime entre estes é o que eu costumo chamar de "cabelo de fandangos" que provavelmente quem já os viu irá entender, apenas dois dos meninos tinham cabelos diferentes e de acordo com meus cálculos deveriam haver uns dez ao todo.
fiquei esperando então para que estes fizessem algo, cantar, dançar, atuar, qualquer coisa, e para meu espanto a unica coisa que os sex-simbols infanto-juvenis fizeram foi pegar uma câmera cada uma e ensaiar fotos de si mesmos antes de participar de um ensaio com fotógrafos profissionais.
Após o término muitas duvidas me brotaram: Porque els fazem sucesso? Porque o tal estilista massificou aqueles pobres meninos de tal forma? E a maior e mais chocante de todas as minhas duvidas, porque um grupo de garotos de classe média sem talentos são vistos como heróis e aclamados por toda uma geração enquanto verdadeiros heróis da sociedade como os garis são descriminados e tratados como substrato, lixo da sociedade capitalista, quem não merecem nem um olhar nos olhos?
Deitei no meu sofá e decidi assistir uma pouco de televisão para então depois ir dormir, liguei no meu canal aberto favorito, a mtv, e me deparo com uma espécie de reality show com os "colírios" ou futuros colírios, algo neste sentido.
Esse programa me gerou uma grande curiosidade pois por muito tempo critiquei-os porem com poucos conhecimentos baseados em criticas de outras pessoas. Decidi, então, assistir o programa e me deparei com uma situação muito pior do que a que eu imaginava. Os pobres rapazes são apenas pessoas normais que nem se quer uma beleza exuberante possuem, assisti então a chegada desses em um estúdio, cada qual vestido com suas próprias roupas que provavelmente eram as suas melhores roupas, onde se encontraram com um ser extravagante e que ao meu ponto de vista estava completamente fora de moda chamado estilista, essa estranha figura desempenhou com exatidão seu papel, deu dicas, criticou, argumentou e por fim escolheu roupas e mandou que vestissem. Na saída deste estúdio os pobres rapazes que chegaram cada qual vestidos de acordo com seu próprio gosto saíram vestidos praticamente iguais para completar de vez a massificação.
Digo completar pois um fenômeno unânime entre estes é o que eu costumo chamar de "cabelo de fandangos" que provavelmente quem já os viu irá entender, apenas dois dos meninos tinham cabelos diferentes e de acordo com meus cálculos deveriam haver uns dez ao todo.
fiquei esperando então para que estes fizessem algo, cantar, dançar, atuar, qualquer coisa, e para meu espanto a unica coisa que os sex-simbols infanto-juvenis fizeram foi pegar uma câmera cada uma e ensaiar fotos de si mesmos antes de participar de um ensaio com fotógrafos profissionais.
Após o término muitas duvidas me brotaram: Porque els fazem sucesso? Porque o tal estilista massificou aqueles pobres meninos de tal forma? E a maior e mais chocante de todas as minhas duvidas, porque um grupo de garotos de classe média sem talentos são vistos como heróis e aclamados por toda uma geração enquanto verdadeiros heróis da sociedade como os garis são descriminados e tratados como substrato, lixo da sociedade capitalista, quem não merecem nem um olhar nos olhos?
Mais explicações
Eu andei pensando sobre algumas coisas e percebi que a maioria das minhas críticas assim como as críticas do Breno (parceiro do blog, se assim poso chama-lo) são muitos válidas porem apenas em âmbito nacional. Ampliando um pouco mais a visão veremos que se pensarmos de forma global alguns problemas como o sedentarismo intelectual da sociedade e por consequência a falta de qualidade da mídia e seu incrivel poder de manipulação não existem da mesma forma e as críticas feitas por mim não se encaixam a esses casos. Ou seja não encarem tudo aqui escrito como verdade absoluta pois essa é uma das coisas que eu prego contra. Gostaria de que ao ler as coisas escritas neste blog o leitor reflita sobre o que leu e se descordar de algo escrito comentar que muito provavelmente eu responderei seu comentário.
sábado, 3 de julho de 2010
Inania Verba
O poema abaixo se chama Inania Verba e foi escrito Olavo Bilac, famoso escritor parnasiano, e particularmente o achei muito interessante.
"Ah! quem há de exprimir, alma impotente e escrava,
O que a boca não diz, o que a mão não escreve?
- Ardes, sangras, pregada à tua cruz, e, em breve,
Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava…
O pensamento ferve, e é um turbilhão de lava:
A forma, fria e espessa, é um sepulcro de neve…
E a Palavra pesada abafa a Idéia leve,
Que, perfume e clarão, refulgia e voava.
Quem o molde achará para a expressão de tudo?
Ai! quem há de dizer as ânsias infinitas
Do sonho? e o céu que foge à mão que se levanta?
E a ira muda? e o asco mudo? e o desespero mudo?
E as palavras de fé que nunca foram ditas?
E as confissões de amor que morrem na garganta?"
"Ah! quem há de exprimir, alma impotente e escrava,
O que a boca não diz, o que a mão não escreve?
- Ardes, sangras, pregada à tua cruz, e, em breve,
Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava…
O pensamento ferve, e é um turbilhão de lava:
A forma, fria e espessa, é um sepulcro de neve…
E a Palavra pesada abafa a Idéia leve,
Que, perfume e clarão, refulgia e voava.
Quem o molde achará para a expressão de tudo?
Ai! quem há de dizer as ânsias infinitas
Do sonho? e o céu que foge à mão que se levanta?
E a ira muda? e o asco mudo? e o desespero mudo?
E as palavras de fé que nunca foram ditas?
E as confissões de amor que morrem na garganta?"
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Toy Story
Hoje fui assistir Toy Story 3. Minha infância foi marcada por Toy Story e eu não poderia perder o novo filme porem agora mais de 10 anos após a minha faze de assistir homeopaticamente toy story eu tive uma visão completamente diferente sobre o filme e isso me fez ficar um bom tempo pensando a respeito do tema abordado.
No terceiro capitulo da saga Andy, o dono dos brinquedos, está indo para a faculdade e precisa se desfazer dos antigos brinquedos. A história acontece neste contexto e a trama trata o abandono, a lealdade e o sentimento de zelo onde mesmo acreditando que Andy não se importa mais com eles e por tempo tomando uma atitude derrotista perante a situação eles percorrem uma difícil jornada com o objetivo de estar junto com a "criança" que por tantas vezes encontrou em seus brinquedos seus únicos amigos. O tema me deixou bastante comovido e me fez pensar muito sobre o assunto.
Eu poderia vir até aqui para escrever mais um dos milhões de textos que falam sobre a necessidade de ter perseverança em seus objetivos e não desistir nunca ou falar que devemos cuidar daquilo que cativamos porem esta não é minha intenção. Que nós deveremos cuidar do que cativamos todos nós sabemos porem algo que fazemos sem perceber em muitos momentos da nossa vida é cativar sem a intenção de faze-lo e acabar por então abandonar, isso explica a distancia que eu busco manter em minhas relações com a intenção de não cativar aquilo que não tenho objetivo de cuidar. Devemos todos tomarmos muito cuidado com nossas atitudes para não cativarmos ou sermos cativados de forma que o resultado final será um abandono, um sofrimento e uma cicatriz.
Entendam que eu não estou pregando a distancia entre as pessoas porem a aproximação entre duas pessoas que não tem a pretensão de manter qualquer tipo de relacionamento, seja ele de amizade ou de romance, na maioria dos casos gera feridas emocionais para um dos lados, se não para ambos.
A mensagem que eu os deixo é a de que devemos selecionar a quem cativarmos e se o fizermos que sejamos fiéis e cuidemos de quem nos cedeu um importante lugar em sua vida pois somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos.
No terceiro capitulo da saga Andy, o dono dos brinquedos, está indo para a faculdade e precisa se desfazer dos antigos brinquedos. A história acontece neste contexto e a trama trata o abandono, a lealdade e o sentimento de zelo onde mesmo acreditando que Andy não se importa mais com eles e por tempo tomando uma atitude derrotista perante a situação eles percorrem uma difícil jornada com o objetivo de estar junto com a "criança" que por tantas vezes encontrou em seus brinquedos seus únicos amigos. O tema me deixou bastante comovido e me fez pensar muito sobre o assunto.
Eu poderia vir até aqui para escrever mais um dos milhões de textos que falam sobre a necessidade de ter perseverança em seus objetivos e não desistir nunca ou falar que devemos cuidar daquilo que cativamos porem esta não é minha intenção. Que nós deveremos cuidar do que cativamos todos nós sabemos porem algo que fazemos sem perceber em muitos momentos da nossa vida é cativar sem a intenção de faze-lo e acabar por então abandonar, isso explica a distancia que eu busco manter em minhas relações com a intenção de não cativar aquilo que não tenho objetivo de cuidar. Devemos todos tomarmos muito cuidado com nossas atitudes para não cativarmos ou sermos cativados de forma que o resultado final será um abandono, um sofrimento e uma cicatriz.
Entendam que eu não estou pregando a distancia entre as pessoas porem a aproximação entre duas pessoas que não tem a pretensão de manter qualquer tipo de relacionamento, seja ele de amizade ou de romance, na maioria dos casos gera feridas emocionais para um dos lados, se não para ambos.
A mensagem que eu os deixo é a de que devemos selecionar a quem cativarmos e se o fizermos que sejamos fiéis e cuidemos de quem nos cedeu um importante lugar em sua vida pois somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
O blog do breno
Meu grande amigo de importante participação aqui no blog crio um blog para ele e mesmo que ele insista em dizer que é temporário eu não vejo forma mais justa de retribui-lo do que pedir para que quem acessa e gosta do meu blog entre no blog dele porque com certeza também irão gostar. o blog é nãoentrenesselink mas é possível que o nome ainda mude algumas vezes, sendo assim eu atualizarei o post com o novo nome do blog para vocês
Ausência
Queridos leitores eu queria me desculpar com aqueles que dedicam algum momento dos seus preciosos dias para ler este blog pois estou postando muito menos do que no inicio. Eu não abandonei o blog como eu disse que provavelmente faria quando o criei eu só estou lotado de compromisso e com pouco tempo devido a problemas com os estudo (tudo bem, pode rir) mas em breve pretendo a voltar a publicar coisas novas com muito mais freqüência que agora.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
O escuro
Eu compartilho uma delicada relação contraditória de amor e ódio com o escuro. Não estou falando daquele escuro que se vê quando se anda na rua a noite depois da escola, eu falo sobre o escuro que existe no seu quarto totalmente trancado as três e meia da manhã, um escuro tão grande que se apodera de todas as cores, todas as dimensões e todos os sentidos. Nestas condições não se existe mais aqui e ali, somos consumidos por uma estranha sensação de flutuar no vazio do espaço.
E é neste momento que entramos em total contato com nós mesmos, nos deslocamos completamente do mundo externo, perdendo qualquer noção de material, para um universo interno onde temos contato direto com os nossos sentimentos e idéias por mais reclusos que eles sejam.
São nestas horas que minha mente se abre e de calorosas discussões com ela brotam grandes idéias dos mais variados tipos. Mas no meu caso é diferente, eu não só não consigo controlar o que sinto como também não sou capaz em mandar na minha mente e isso faz com que briguemos bastante nestes momentos de solidão e quando brigamos minha mente se mostra tomada por sentimentos e em momentos de revolta cospe realidades cruéis e dolorosas das quais muitas vezes eu não havia sido capaz de perceber antes ou tentava esconder para tenta tampar feridas, mas sobre descontentamento minha mente reage como uma criança com raiva e me insulta com duras palavras que fazem com que eu entre em desespero, um estado de euforia toma conta do meu peito e eu tento de todas as formas fazer com que este vinculo seja cortado e que minha mente volte a se calar, ou que eu me torne surdo para os meus próprios pensamentos.
A Exposição direta ao meu eu interior pode me causar vários efeitos colaterais que vão desde criativos textos a crises de choro compulsivo passando por breves surtos as vezes eufóricos outras vezes depressivos.
E é neste momento que entramos em total contato com nós mesmos, nos deslocamos completamente do mundo externo, perdendo qualquer noção de material, para um universo interno onde temos contato direto com os nossos sentimentos e idéias por mais reclusos que eles sejam.
São nestas horas que minha mente se abre e de calorosas discussões com ela brotam grandes idéias dos mais variados tipos. Mas no meu caso é diferente, eu não só não consigo controlar o que sinto como também não sou capaz em mandar na minha mente e isso faz com que briguemos bastante nestes momentos de solidão e quando brigamos minha mente se mostra tomada por sentimentos e em momentos de revolta cospe realidades cruéis e dolorosas das quais muitas vezes eu não havia sido capaz de perceber antes ou tentava esconder para tenta tampar feridas, mas sobre descontentamento minha mente reage como uma criança com raiva e me insulta com duras palavras que fazem com que eu entre em desespero, um estado de euforia toma conta do meu peito e eu tento de todas as formas fazer com que este vinculo seja cortado e que minha mente volte a se calar, ou que eu me torne surdo para os meus próprios pensamentos.
A Exposição direta ao meu eu interior pode me causar vários efeitos colaterais que vão desde criativos textos a crises de choro compulsivo passando por breves surtos as vezes eufóricos outras vezes depressivos.
domingo, 27 de junho de 2010
Cotidiano
Acordo, me esforço, me arrasto. A aula começa, se estica, não me prende, me distraio, me perco. A aula termina.
Tento organizar minha vida, organizar meus horários, organizar minhas tarefas, organizar meus deveres. Pretendo estudar, pretendo conversar, pretendo namorar, pretendo escrever. Me perco em meio a tantas distrações, em meio a tantas angustias, em meio a tanto ócio. Me confundo com os nomes, com as datas, com os horários, com os endereços.
Enfim tento escrever. Perco o raciocínio, perco tempo, perco as idéias. Misturo as idéias, confundo as idéia, esqueço as idéias.
Desisto, tento dormir. O sono não vem, a cabeça não para, meus pensamentos gritam, desconfiam, me enlouquecem . Ligo a tv nada funciona, programas vazios, idéias vazias, uma mídia vazia. Desligo a tv, tento esquecer, tento relaxar, tento dormir.
No silêncio as idéias vivem, gritam, esperneiam, conspiram, viram angustias. As angustias machucam, ofendem, apavoram, torturam. O mundo ao meu redor se perde, se confunde, se mistura, se comprime, enlouquece.
Não suporto a pressão. Ligo a tv, ela ilumina, clareia, afasta meus pensamentos.
O sono não chega, me mexo, me viro, me contorço, me canso. Sou vencido finalmente pelo cansaço, desmaio.
O despertador toca, um novo dia começa.
Tento organizar minha vida, organizar meus horários, organizar minhas tarefas, organizar meus deveres. Pretendo estudar, pretendo conversar, pretendo namorar, pretendo escrever. Me perco em meio a tantas distrações, em meio a tantas angustias, em meio a tanto ócio. Me confundo com os nomes, com as datas, com os horários, com os endereços.
Enfim tento escrever. Perco o raciocínio, perco tempo, perco as idéias. Misturo as idéias, confundo as idéia, esqueço as idéias.
Desisto, tento dormir. O sono não vem, a cabeça não para, meus pensamentos gritam, desconfiam, me enlouquecem . Ligo a tv nada funciona, programas vazios, idéias vazias, uma mídia vazia. Desligo a tv, tento esquecer, tento relaxar, tento dormir.
No silêncio as idéias vivem, gritam, esperneiam, conspiram, viram angustias. As angustias machucam, ofendem, apavoram, torturam. O mundo ao meu redor se perde, se confunde, se mistura, se comprime, enlouquece.
Não suporto a pressão. Ligo a tv, ela ilumina, clareia, afasta meus pensamentos.
O sono não chega, me mexo, me viro, me contorço, me canso. Sou vencido finalmente pelo cansaço, desmaio.
O despertador toca, um novo dia começa.
sábado, 26 de junho de 2010
Explicação
Algumas pessoas comentaram comigo que eu deveria ser mais pessoal no meu blog pois eu estava muito sério abordando temas dos quais não converso normalmente, falaram até que eu não sou eu mesmo no blog e eu gostaria de responder a isto.
È claro que eu estou sendo eu mesmo, porem o blog é o espaço que eu tenho para expor minhas idéias mostrando minha visão de mundo sem me tornar um cara chato que força as pessoas a ouvirem sobre assuntos que infelizmente não gera interesse nelas. Também não vou tornar meu blog em mais uma pagina de piada, é claro que não sou sério o tempo todo até porque se eu fosse ai sim eu não estaria sendo eu mesmo, porem eu tento fazer deste blog um lugar que eu possa me expressar e as pessoas possam debater sobre temas que ultrapassem a complexidade da novela das oito ou do big brother.
Então para quem disse que eu não sou eu no blog eu gostaria de deixar claro que dentro de mim e dentro de todos habitam varias personalidades diferentes e quando estas não estão em conflito elas podem se unir para criar coisas bem interessantes que é oque tento fazer aqui, então não me digam que sou outra pessoa aqui pois tenta agir de forma diferente, este é apenas um outro aspecto da minha personalidade, até então pouco conhecido.
È claro que eu estou sendo eu mesmo, porem o blog é o espaço que eu tenho para expor minhas idéias mostrando minha visão de mundo sem me tornar um cara chato que força as pessoas a ouvirem sobre assuntos que infelizmente não gera interesse nelas. Também não vou tornar meu blog em mais uma pagina de piada, é claro que não sou sério o tempo todo até porque se eu fosse ai sim eu não estaria sendo eu mesmo, porem eu tento fazer deste blog um lugar que eu possa me expressar e as pessoas possam debater sobre temas que ultrapassem a complexidade da novela das oito ou do big brother.
Então para quem disse que eu não sou eu no blog eu gostaria de deixar claro que dentro de mim e dentro de todos habitam varias personalidades diferentes e quando estas não estão em conflito elas podem se unir para criar coisas bem interessantes que é oque tento fazer aqui, então não me digam que sou outra pessoa aqui pois tenta agir de forma diferente, este é apenas um outro aspecto da minha personalidade, até então pouco conhecido.
Um ano sem Michael Jackson
Hoje (ou ontem pois já se passou de meia noite) faz uma ano que o rei do pop morreu deixando desamparados seus milhões de fans espalhados pelo mundo.
Eu sempre gostei das musicas do Michael por serem animadas e com uma ótima batida e achava uma pena que suas musicas e de outros cantores pops de sua época abandonassem as festas para dar lugar aos novos sucessos atuais e é impossível não reconhecer a genialidade dele ao causar uma grande revolução em tudo que conhecemos como musica e a popularização dos video-clipes.
Porem em meio a tantas façanhas incríveis se criou um monstro recluso em seu rancho e viciado em remédios que "mudou de cor", com milhares de acusações que iam desde milhares de plásticas a pedofilia. Por muito tempo esta foi a unica imagem que se era relacionada ao nome Michael Jackson.
Em uma manhã de junho a imprensa estampam em suas paginas a chocante noticia da morte do grande rei do pop, Michael Jackson, e derrepente ele passa de monstro comedor de criancinhas a novamente rei do pop saindo do posto de ex-artista falido e cheio de dividas para primeiro lugar nas paradas mundiais. Uma febre Michael Jackson estava instaurada, alimentada pela mídia, este era o nome que voltaria a render milhões as gravadoras.
Tudo relacionado a ele passou a ser venerado como a um deus, seu enterro faraônico com direito a shows milionários e um caixão de ouro foi transformado em espetáculo transmitido mundialmente e fortemente protegido por escoltas como se o grande astro da noite corresse algum risco de ser assassinado por alguém.
Após sua morte antigos e novos fans começaram a defende-lo religiosamente negando qualquer ato criminoso que possa ter sido cometido por ele e se enfurecendo se alguém ousasse profanar seu santo nome, estes estavam cegos, mais uma vez as táticas da mídia obtiveram sucesso sobre a maça mundial que por sua vez naturalmente exclui qualquer um que não faça parte dela tornando assim impossível qualquer dialogo em que o nome Michael Jackson fosse citado de forma negativa.
Foi então que hoje, após um ano de sua morte, quando a febre estava passando e muitos já haviam novamente esquecido sua grandeza que a grande mídia retorna a bombardear-nos com suas musica, filmes, documentários e homenagens na tentativa desesperada, e infrutífera eu espero, de voltar a lucrar milhões com a figura do falecido Michael.
Eu sempre gostei das musicas do Michael por serem animadas e com uma ótima batida e achava uma pena que suas musicas e de outros cantores pops de sua época abandonassem as festas para dar lugar aos novos sucessos atuais e é impossível não reconhecer a genialidade dele ao causar uma grande revolução em tudo que conhecemos como musica e a popularização dos video-clipes.
Porem em meio a tantas façanhas incríveis se criou um monstro recluso em seu rancho e viciado em remédios que "mudou de cor", com milhares de acusações que iam desde milhares de plásticas a pedofilia. Por muito tempo esta foi a unica imagem que se era relacionada ao nome Michael Jackson.
Em uma manhã de junho a imprensa estampam em suas paginas a chocante noticia da morte do grande rei do pop, Michael Jackson, e derrepente ele passa de monstro comedor de criancinhas a novamente rei do pop saindo do posto de ex-artista falido e cheio de dividas para primeiro lugar nas paradas mundiais. Uma febre Michael Jackson estava instaurada, alimentada pela mídia, este era o nome que voltaria a render milhões as gravadoras.
Tudo relacionado a ele passou a ser venerado como a um deus, seu enterro faraônico com direito a shows milionários e um caixão de ouro foi transformado em espetáculo transmitido mundialmente e fortemente protegido por escoltas como se o grande astro da noite corresse algum risco de ser assassinado por alguém.
Após sua morte antigos e novos fans começaram a defende-lo religiosamente negando qualquer ato criminoso que possa ter sido cometido por ele e se enfurecendo se alguém ousasse profanar seu santo nome, estes estavam cegos, mais uma vez as táticas da mídia obtiveram sucesso sobre a maça mundial que por sua vez naturalmente exclui qualquer um que não faça parte dela tornando assim impossível qualquer dialogo em que o nome Michael Jackson fosse citado de forma negativa.
Foi então que hoje, após um ano de sua morte, quando a febre estava passando e muitos já haviam novamente esquecido sua grandeza que a grande mídia retorna a bombardear-nos com suas musica, filmes, documentários e homenagens na tentativa desesperada, e infrutífera eu espero, de voltar a lucrar milhões com a figura do falecido Michael.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Festas de 15 anos
Existem algumas tradições antigas que são realizadas até hoje =com bastante ênfase cultural porem algumas delas não fazem mais sentido de ser mas continuam existindo, uma dessas é a festa de 15 anos.
Corrijam-me caso eu esteja errado. De acordo com todo meu conhecimento obtido no google e em conversas com pessoas mais velhas eu descobri que a festa de 15 anos era um evento realizado para se apresentar a debutante para a sociedade, que até então era uma criança pura e inocente e que a partir daquele momento se tornaria uma mulher, estava pronta para ser escolhida por um bom rapaz e se casar com ele, iniciar sua vida sexual ter filhos e ser uma dona de casa muito bem adestrada.
Porem nos dias atuais as mulheres lutam por sua independência, estudam e batalham o mercado de trabalho de igual pra igual com os homens, ou seja, não tem nenhuma intenção de ser mãe de 7 filhos e viver para tomar conta do lar e ao mesmo tempo aos 15 anos sexualidade não é nenhum mistério para ninguém e a maioria nem virgem é mais e já esta muito bem apresentada para a sociedade.
As festas de 15 anos se tornaram boates particulares para menores de idade, onde os mesmos vão para beber e tentar a sorte com alguma menina, ou algumas meninas, que estejam por lá. As valsas muitas vezes não são valsas, até porque atualmente não se sabe o que é uma valsa. O mais estranho em toda essa questão é que muitas vezes este é um sonho compartilhado por mãe e filha que gastam preços absurdos por uma festa da qual o real motivo já se perdeu a muito tempo e acabam por patrocinar o programa de sábado a noite de adolescentes que querem ir a boates e beber porem não tem idade para isto.
As mesmas também são um símbolo de status entre as meninas que competem pela melhor festa, outro fato interessante é a tensão pré-festa das aniversariantes que atingem um nível de tensão esperado de uma noite minutos antes ao seu casamento e a arrogância que as mesmas acabam por usar com seus convidados barrando-os por falta de convite e por medo dos famosos penetras, normalmente adolescentes com problemas de auto-afirmação que precisam ser populares comparecendo em todas as festas, ficando com o maior numero possível de garotas e enchendo a cara que sempre arranjam uma maneira de entrar nas festas mesmo sem serem convidados.
Gostaria então de dar a idéia de toda a vez que se pensar em fazer uma festa de 15 anos rapidamente desistisse da idéia e fizesse a festa para comemorar os seus 16 anos, seria igualmente inapropriado porem, pelo menos, não estaria por utilizar de tradições como desculpa para promover tais eventos.
Corrijam-me caso eu esteja errado. De acordo com todo meu conhecimento obtido no google e em conversas com pessoas mais velhas eu descobri que a festa de 15 anos era um evento realizado para se apresentar a debutante para a sociedade, que até então era uma criança pura e inocente e que a partir daquele momento se tornaria uma mulher, estava pronta para ser escolhida por um bom rapaz e se casar com ele, iniciar sua vida sexual ter filhos e ser uma dona de casa muito bem adestrada.
Porem nos dias atuais as mulheres lutam por sua independência, estudam e batalham o mercado de trabalho de igual pra igual com os homens, ou seja, não tem nenhuma intenção de ser mãe de 7 filhos e viver para tomar conta do lar e ao mesmo tempo aos 15 anos sexualidade não é nenhum mistério para ninguém e a maioria nem virgem é mais e já esta muito bem apresentada para a sociedade.
As festas de 15 anos se tornaram boates particulares para menores de idade, onde os mesmos vão para beber e tentar a sorte com alguma menina, ou algumas meninas, que estejam por lá. As valsas muitas vezes não são valsas, até porque atualmente não se sabe o que é uma valsa. O mais estranho em toda essa questão é que muitas vezes este é um sonho compartilhado por mãe e filha que gastam preços absurdos por uma festa da qual o real motivo já se perdeu a muito tempo e acabam por patrocinar o programa de sábado a noite de adolescentes que querem ir a boates e beber porem não tem idade para isto.
As mesmas também são um símbolo de status entre as meninas que competem pela melhor festa, outro fato interessante é a tensão pré-festa das aniversariantes que atingem um nível de tensão esperado de uma noite minutos antes ao seu casamento e a arrogância que as mesmas acabam por usar com seus convidados barrando-os por falta de convite e por medo dos famosos penetras, normalmente adolescentes com problemas de auto-afirmação que precisam ser populares comparecendo em todas as festas, ficando com o maior numero possível de garotas e enchendo a cara que sempre arranjam uma maneira de entrar nas festas mesmo sem serem convidados.
Gostaria então de dar a idéia de toda a vez que se pensar em fazer uma festa de 15 anos rapidamente desistisse da idéia e fizesse a festa para comemorar os seus 16 anos, seria igualmente inapropriado porem, pelo menos, não estaria por utilizar de tradições como desculpa para promover tais eventos.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Descoberta 4# O pente
Uma grande duvida que me atormentou por muito tempo foi o significado da musica (não sei o nome), caso isso possa ser chamado de musica, onde o grande ápice da musica se dá no momento em que começa a se repetir por um longo período "é o pente, é o pente, é o pente..." insanamente. Eu sempre quis entender o que é o pente foi então que o meu grande amigo e unica pessoa que entra no blog, o Breno, me explicou com as seguintes palavras: Bom... meu pai, que é urologista, que me explicou. Tipo, um cara foi lá no consultório dele no rio e disse: 'Doutor, eu to com dor no pente', ele, ignorante quanto às gírias populares, perguntou: 'Pente? O que, por obséquio, é isso?', o homem, então, apontou para a região pubiana e mostrou seus pentes... pensando bem, deve ter alguma coisa a ver com pentelho... enfim, pente é o púbis... eu acho."
Com essas duvida outras me surgem como o significado e uma pentada violenta, mas essa é outra historia da qual tenho grande medo de descobrir e prefiro não forçar meu humilde intelecto com tal grandiosidade cultural
Com essas duvida outras me surgem como o significado e uma pentada violenta, mas essa é outra historia da qual tenho grande medo de descobrir e prefiro não forçar meu humilde intelecto com tal grandiosidade cultural
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Enfim foi por mim que ela se apaixonou
Um testinho by Camilla U.
"Apaixone-se simplesmente pelo seu sonho...O sonho de outra pessoa não deve ser mais apaixonante que o seu. Apaixone-se pelo seu talento. Apaixone-se pelo seu corpo, mesmo que ele esteja fora de forma pois de “qualquer forma” ele é a única coisa que você realmente possui. Apaixone-se pelo sol, ele é fiel e sempre esta disponível para te inundar de prazer! Desapaixone-se pelo seus medos e arrependimentos, eles diminuem sua alegria de viver. Apaixone-se por suas lembranças mais gostosas, porque ninguém pode tira-las de dentro de você. Apaixone-se por um riso delicioso de alguém... Apaixone-se pela arte de viver que esta sempre em movimento. Apaixone-se pela idéia de um dia você poder ser verdadeiramente feliz! Apaixone-se pela musica que você pode ser para alguém. Apaixone-se DEFINITIVAMNETE por você. A força de se apaixonar, só pertence a você! O amor e a paixão nos anima, aumenta a nossa auto estima a vontade viver!"
"Apaixone-se simplesmente pelo seu sonho...O sonho de outra pessoa não deve ser mais apaixonante que o seu. Apaixone-se pelo seu talento. Apaixone-se pelo seu corpo, mesmo que ele esteja fora de forma pois de “qualquer forma” ele é a única coisa que você realmente possui. Apaixone-se pelo sol, ele é fiel e sempre esta disponível para te inundar de prazer! Desapaixone-se pelo seus medos e arrependimentos, eles diminuem sua alegria de viver. Apaixone-se por suas lembranças mais gostosas, porque ninguém pode tira-las de dentro de você. Apaixone-se por um riso delicioso de alguém... Apaixone-se pela arte de viver que esta sempre em movimento. Apaixone-se pela idéia de um dia você poder ser verdadeiramente feliz! Apaixone-se pela musica que você pode ser para alguém. Apaixone-se DEFINITIVAMNETE por você. A força de se apaixonar, só pertence a você! O amor e a paixão nos anima, aumenta a nossa auto estima a vontade viver!"
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Capitalismo
Pela segunda vez venho aqui escrever sobre o capitalismo, eu havia escrito um texto mas o computador fez o favor de travar exatamente no momento em que eu estava postando. Muitas pessoas andam me questionando quando eu critico o capitalismo pois ao mesmo tempo que o faço eu o apóio e o pratico.
Eu sou capitalista por falta de uma melhor solução. Minhas criticas são ao capitalismo selvagem que muitas vezes obriga as pessoas a se submeterem a condições desumanas abrindo mão de sua dignidade por um prato de comida em condições miseráveis de sobrevivência. Minha visão de utopia seria um modelo que fornecesse aos menos favorecidos uma condição mínima de vida confortavel onde este tivesse acesso não só a uma boa alimentação e uma casa própria mas também uma educação suficiente para formação de um individuo capaz de criticar e tomar suas decisões baseadas em conclusões pessoais e não em pacotes pré-fabricados pela mídia manipuladora de opiniões. Musicalmente: "agente não quer só comida, agente quer comida, diversão e arte".
Porem não busco uma igualdade pois creio que a desigualdade é essencial para a evolução pessoal uma vez que em uma sociedade igualitária não existiria a condição de ascensão social o que seria injusto com aqueles com maiores capacidades. A desigualdade é necessária e benéfica quando existe um ponto mínimo sustentavel que pode ser atingido sem gerar a necessidade da depredação pessoal para sobreviver.
Eu sou capitalista por falta de uma melhor solução. Minhas criticas são ao capitalismo selvagem que muitas vezes obriga as pessoas a se submeterem a condições desumanas abrindo mão de sua dignidade por um prato de comida em condições miseráveis de sobrevivência. Minha visão de utopia seria um modelo que fornecesse aos menos favorecidos uma condição mínima de vida confortavel onde este tivesse acesso não só a uma boa alimentação e uma casa própria mas também uma educação suficiente para formação de um individuo capaz de criticar e tomar suas decisões baseadas em conclusões pessoais e não em pacotes pré-fabricados pela mídia manipuladora de opiniões. Musicalmente: "agente não quer só comida, agente quer comida, diversão e arte".
Porem não busco uma igualdade pois creio que a desigualdade é essencial para a evolução pessoal uma vez que em uma sociedade igualitária não existiria a condição de ascensão social o que seria injusto com aqueles com maiores capacidades. A desigualdade é necessária e benéfica quando existe um ponto mínimo sustentavel que pode ser atingido sem gerar a necessidade da depredação pessoal para sobreviver.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Super valorização sexual
Hoje estou aqui para falar de um assunto que me desagrada bastante e sei que não é só a mim, a tal da super valorização sexual.
Pois bem, é de conhecimento geral de que o sexo é uma das atividades mais prazerosas, se não a mais prazerosa que existe, porem existe uma pressão social e cultural muito grande sobre este tema. Todo mundo algum dia já sofreu alguma pressão deste tipo seja um menino que ganhou aos 10 anos de idade sua primeira playboy do pai enquanto ele pensava apenas em jogar video-game e assistir desenhos ou a filha que sente que está na hora de ter sua primeira relação sexual com seu namorado e sofre uma tremenda repressão por parte dos pais que como pais deveriam aconselhar e ajudá-la em momento de mudanças em sua vida.
Esse fenômeno sócio-cultural que se manifesta com tamanha força, principalmente no Brasil, não traz nenhuma consequência boa para quem a sofre e os frutos podem ser vistos no nosso dia-a-dia, são eles adolescentes dos quais seus únicos objetivos de vida é conseguir transar com alguém e de preferência com o maior numero de pessoas ignorando completamente que este deveria ser um ato que representa o amor entre dois indivíduos, meninas engravidando cada vez mais cedo por falta de apoio dos pais que não sabem lhe dar com a situação, a difusão de doenças venéreas e uma banalização da figura feminina que cada vez mais passa a ser vista apenas como um objeto de consumo para suprir os desejos de verdadeiros animais e o pior de tudo a aceitação dessa situação por parte das mulheres que se acostumam a serem tratadas de tal forma e passam a concordar com tais abusos.
Tal pressão acontece de todos os lados seja em casa, na escola, na rua, em festas, tudo isso ocorre com grande apoio da mídia com novelas, filmes, musicas e programas com gigantescos apelos sexuais.
Apesar de uma ótima atividade não devemos dar a ela uma importância tão grande para não estragarmos o que deveria ser um momento intimo de demonstração de sentimento entre duas pessoas. Para os pais que estão lendo este texto fica o conselho: não precione seu filho para acessar sites ou comprar revistas pornôs e muito menos leve-o a um bordel ou algo semelhante e não trate sua filha como uma criminosa se ela resolver iniciar a sua vida sexual para evitar maiores consequências.
Pois bem, é de conhecimento geral de que o sexo é uma das atividades mais prazerosas, se não a mais prazerosa que existe, porem existe uma pressão social e cultural muito grande sobre este tema. Todo mundo algum dia já sofreu alguma pressão deste tipo seja um menino que ganhou aos 10 anos de idade sua primeira playboy do pai enquanto ele pensava apenas em jogar video-game e assistir desenhos ou a filha que sente que está na hora de ter sua primeira relação sexual com seu namorado e sofre uma tremenda repressão por parte dos pais que como pais deveriam aconselhar e ajudá-la em momento de mudanças em sua vida.
Esse fenômeno sócio-cultural que se manifesta com tamanha força, principalmente no Brasil, não traz nenhuma consequência boa para quem a sofre e os frutos podem ser vistos no nosso dia-a-dia, são eles adolescentes dos quais seus únicos objetivos de vida é conseguir transar com alguém e de preferência com o maior numero de pessoas ignorando completamente que este deveria ser um ato que representa o amor entre dois indivíduos, meninas engravidando cada vez mais cedo por falta de apoio dos pais que não sabem lhe dar com a situação, a difusão de doenças venéreas e uma banalização da figura feminina que cada vez mais passa a ser vista apenas como um objeto de consumo para suprir os desejos de verdadeiros animais e o pior de tudo a aceitação dessa situação por parte das mulheres que se acostumam a serem tratadas de tal forma e passam a concordar com tais abusos.
Tal pressão acontece de todos os lados seja em casa, na escola, na rua, em festas, tudo isso ocorre com grande apoio da mídia com novelas, filmes, musicas e programas com gigantescos apelos sexuais.
Apesar de uma ótima atividade não devemos dar a ela uma importância tão grande para não estragarmos o que deveria ser um momento intimo de demonstração de sentimento entre duas pessoas. Para os pais que estão lendo este texto fica o conselho: não precione seu filho para acessar sites ou comprar revistas pornôs e muito menos leve-o a um bordel ou algo semelhante e não trate sua filha como uma criminosa se ela resolver iniciar a sua vida sexual para evitar maiores consequências.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Criatividade infinita
Outra pessoa de grande importância da qual merece reconhecimento é a Isis que de muito ja colaborou com o andamento do blog com suas idéias provenientes de sua incrível capacidade criativa e suas conversas capazes de deslocar qualquer um do seu tedioso cotidiano e levar para uma maravilhosa viagem criativa repleta de doendes e outros seres que habitam apenas a sua imaginação.
Saudoso breno
Gostaria de agradecer esse saudoso ser de cérebro pulsante onde habita uma mente pensante por levantar questões e alimentar discussões inteligentes nos comentários do blog. Já seria de grande satisfação para mim se as pessoas que visitam meu singelo espaço neste grande universo da internet lessem e se interessassem por questões como as levantadas por ele. Pois são com essas pessoas que devem ser cultivadas amizades pois são com elas que temos a oportunidade de aprender e ensinar algo de útil e creio eu que seja sobre que todos falam quando dizem que cada um deve fazer seu papel na sociedade para que seja construído um mundo melhor.
Descobertas #3 ainda a copa do mundo
Outra coisa fascinante que descobri é que a chance de ser atropelado em época do mundo cresce absurdamente transformando o simples caminhar um esporte radical.
Neste período as pessoas se alcoolizam escessivamente assim como no carnaval e dirigem seus carros em alta velocidade com sons em altura absurdas, e o pior é algo que é exclusividade dos períodos de copa, as pessoas ao mesmo tempo que dirigem insanamente se preocupam mais em buzinar, gritar pela janela e assoprar as suas vuvuzelas do que no próprio ato de dirigir.
Neste período as pessoas se alcoolizam escessivamente assim como no carnaval e dirigem seus carros em alta velocidade com sons em altura absurdas, e o pior é algo que é exclusividade dos períodos de copa, as pessoas ao mesmo tempo que dirigem insanamente se preocupam mais em buzinar, gritar pela janela e assoprar as suas vuvuzelas do que no próprio ato de dirigir.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Descobertas #2 - copa do mundo
Hoje eu consegui entender o motivo do nacionalismo periódico do brasileiro.
Eu nunca, na minha vida, acompanhei futebol nem copa do mundo nem nada do tipo porem com o embalo da massa popular com a copa do mundo eu resolvi acompanhar meus amigos a uma perigosa jornada a dentro do mundo dos fanáticos pelo futebol e descobri algumas coisas.
*Primeira descoberta: a grande maioria das pessoas que frequentam os bares em dia de copa do mundo, assim como eu, não fazem a mínima idéia do que fazem ali.
*Segunda descoberta: os policias que supostamente deveriam proteger os foliões (mais a frente explicarei o motivo de chama-los de foliões)estão muito mais preocupados com o jogo(eles são um dos poucos que os assiste)do que com evitar assaltos, trafico de drogas ou venda de bebidas para menores.
*Terceira descoberta: a copa do mundo nada mais é do que um grande carnaval fora de época onde os foliões se reúnem para "curtir" enchendo a cara e tentando se dar bem com alguma menina que já encheu a cara demais. Muitas vezes, como no caso da minha cidade, com direito a trio elétrico e show ao-vivo, e todos munidos de seus abadás ou neste caso as camisas do Brasil.
Sem falar de alguns personagens caricatos como os neo-emos que claramente estão totalmente deslocados e só estão frequentando estes lugares para poder beber e se drogar sem serem tachados por qualquer coisa. Eu não poderia me esquecer também de uma criatura insana, essa qual estava curtindo sua festa com um pequeno filhote de labrador que provavelmente não completou seus dois meses de vida e estava claramente atordoado com o barulho e a confusão no local, e tenho a incrível sensação de que ele me entende profundamente.
Enfim, a copa do mundo é apenas uma desculpa que acontece de quatro em quatro anos para poder ter dois carnavais em um ano só.
Eu nunca, na minha vida, acompanhei futebol nem copa do mundo nem nada do tipo porem com o embalo da massa popular com a copa do mundo eu resolvi acompanhar meus amigos a uma perigosa jornada a dentro do mundo dos fanáticos pelo futebol e descobri algumas coisas.
*Primeira descoberta: a grande maioria das pessoas que frequentam os bares em dia de copa do mundo, assim como eu, não fazem a mínima idéia do que fazem ali.
*Segunda descoberta: os policias que supostamente deveriam proteger os foliões (mais a frente explicarei o motivo de chama-los de foliões)estão muito mais preocupados com o jogo(eles são um dos poucos que os assiste)do que com evitar assaltos, trafico de drogas ou venda de bebidas para menores.
*Terceira descoberta: a copa do mundo nada mais é do que um grande carnaval fora de época onde os foliões se reúnem para "curtir" enchendo a cara e tentando se dar bem com alguma menina que já encheu a cara demais. Muitas vezes, como no caso da minha cidade, com direito a trio elétrico e show ao-vivo, e todos munidos de seus abadás ou neste caso as camisas do Brasil.
Sem falar de alguns personagens caricatos como os neo-emos que claramente estão totalmente deslocados e só estão frequentando estes lugares para poder beber e se drogar sem serem tachados por qualquer coisa. Eu não poderia me esquecer também de uma criatura insana, essa qual estava curtindo sua festa com um pequeno filhote de labrador que provavelmente não completou seus dois meses de vida e estava claramente atordoado com o barulho e a confusão no local, e tenho a incrível sensação de que ele me entende profundamente.
Enfim, a copa do mundo é apenas uma desculpa que acontece de quatro em quatro anos para poder ter dois carnavais em um ano só.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Pedido e agradecimento
Eu sei que quase ninguém le isso aqui ainda, se é que um dia vai te muita gente lendo, mas alguns amigos meus que me fizeram essa singela homenagem cedendo alguns minutos do seu precioso dia pra ler as coisas que eu escrevo me deram a idéia de faze um vídeo pra posta aqui, eu simpatizo com a idéia já até tinha pensado nisso antes e tenho que admitir que hoje eu tentei faze isso mas descobri que a unica câmera fotográfica que eu tenho não grava o áudio dos videos, ou seja, nada de videos.
Então esse post nem sei se pode ser caracterizado com um post porque ele é na verdade um pedido pra ver se alguém pode me empresta um câmera que eu consiga filma alguma coisa pra coloca aqui.
E obrigado ai pra quem já acesso o blog, gostou, deu dicas e tudo mais.
Então esse post nem sei se pode ser caracterizado com um post porque ele é na verdade um pedido pra ver se alguém pode me empresta um câmera que eu consiga filma alguma coisa pra coloca aqui.
E obrigado ai pra quem já acesso o blog, gostou, deu dicas e tudo mais.
Descobertas
Outra coisa que eu vou fazer bastante por aqui é publicar minhas descobertas quando eu acha que elas são interessantes os suficiente. Ontem fiz duas grandes descobertas, a primeira não muito interessante e muito idiota mesmo, eu descobri que a copa ja tinha começado. Eu não fazia a menor idéia, achei que ainda estavam acontecendo eliminatórias e preparações eheheheh.
A segunda e bem mais interessante (essa vale apena ser lida) é que em São Paulo a água sanitária é popularmente conhecida como candida, isso mesmo candida. So poderia ser mais uma invenção dos nosso pobres vizinhos invejoso (sim eu sou carioca hehehe). Pra quem não sabe candida é uma dst, e não é das mais apresentáveis. Tai mais uma oportunidade pra tira uma com a cara dos paulistas.
A segunda e bem mais interessante (essa vale apena ser lida) é que em São Paulo a água sanitária é popularmente conhecida como candida, isso mesmo candida. So poderia ser mais uma invenção dos nosso pobres vizinhos invejoso (sim eu sou carioca hehehe). Pra quem não sabe candida é uma dst, e não é das mais apresentáveis. Tai mais uma oportunidade pra tira uma com a cara dos paulistas.
Um pouco de mim
Acho que ja deu pra repara pela mudança de humor das postagens de ontem para hoje que eu sou um tanto bipolar, as vezes sem motivos aparente eu fico muito pensativo e ate um pouco deprimido e revoltado com varias situações e padrões impostos pela sociedade.
E em outras vezes eu sou bem mais alegre, tão alegre que fico bem bobo de vez em quando.
É claro que essa mudanças de humor não ocorrem assim tão de repente elas são influenciadas assim como em todas as outras pessoas, eu acho que a diferença é que comigo tudo toma uma proporção bem maior, quando estou feliz estou feliz de mais quando estou triste estou triste de mais, não tenho meios termos, e isso não é legal.
Coisas que me deixam de bom humor: estar com quem eu gosto, algumas pessoas muito mais especiais que outra, e você mais especial do que todas as outras (você sabe que estou falando de você né), jogos, mesmo que eles me dêem uma grande sensação de desamparo quando eu chego ao final deles o que faz com que eu desista na metade e parta para um jogo novo fazendo com que eles nunca acabem e eu nunca me sinta desamparado, filmes também tem uma grande capacidade de mudar meu humor tanto para bom quanto para mal.
Coisas que me deixam de mal humor: ahhh são tantas... mas as principais são as brigas, odeio brigas, discussões, desentendimentos, conflitos, problemas, bate-bocas, enfim deu pra entende né?
E em outras vezes eu sou bem mais alegre, tão alegre que fico bem bobo de vez em quando.
É claro que essa mudanças de humor não ocorrem assim tão de repente elas são influenciadas assim como em todas as outras pessoas, eu acho que a diferença é que comigo tudo toma uma proporção bem maior, quando estou feliz estou feliz de mais quando estou triste estou triste de mais, não tenho meios termos, e isso não é legal.
Coisas que me deixam de bom humor: estar com quem eu gosto, algumas pessoas muito mais especiais que outra, e você mais especial do que todas as outras (você sabe que estou falando de você né), jogos, mesmo que eles me dêem uma grande sensação de desamparo quando eu chego ao final deles o que faz com que eu desista na metade e parta para um jogo novo fazendo com que eles nunca acabem e eu nunca me sinta desamparado, filmes também tem uma grande capacidade de mudar meu humor tanto para bom quanto para mal.
Coisas que me deixam de mal humor: ahhh são tantas... mas as principais são as brigas, odeio brigas, discussões, desentendimentos, conflitos, problemas, bate-bocas, enfim deu pra entende né?
mudança de nome
Sim eu mudei o nome do blog. porque? Porque o primeiro nome foi o resultado de muita tentativas de nomes legais que alguem ja tinha colocado antes de mim. Hoje, depois de pensar bastante, eu resolvi muda o nome para "os caminhos de meu allstar", o nome ja é auto explicativo, eu sempre estou de allstar.
Porem não pense que essa foi uma decisão fácil pois não foi, eu fiquei em duvida entre muitos nomes sugeridos por mentes criativas que habitam o meu redor entre esse nomes estavam alpacaafavel e batata, esses são os meus favoritos mas ainda preferi optar pelos caminhos de meu allstar que alem do mais foi de minha autoria.
Porem não pense que essa foi uma decisão fácil pois não foi, eu fiquei em duvida entre muitos nomes sugeridos por mentes criativas que habitam o meu redor entre esse nomes estavam alpacaafavel e batata, esses são os meus favoritos mas ainda preferi optar pelos caminhos de meu allstar que alem do mais foi de minha autoria.
domingo, 13 de junho de 2010
não compliquemos o simples viver
Se a vida é algo tão simples pra que complicá-la? Essa é uma pergunta que eu nunca entendi, nunca entendi porque alguém deve esperar chegar o tempo certo para se fazer algo se a vontade veio agora. Uma coisa que sempre me faz questionar o porque dessa regra é quando alguém nos fala que somos muito novos pra alguma coisa ou muito velhos para outras coisas.
Ontem quase fui assaltado por um grupo de moleques de rua quando eu andava em direção a casa de um amigo do meu irmão, nos corremos enquanto eles jogavam pedra. No final deu tudo certo mas eu fiquei pensando ”e se eu estivesse sozinho? E se eles estivessem armados? e se eu morresse?”. A vida é tão pequena e ela acaba quando menos esperarmos então pra que adiar a felicidade ou mesmo alguns sofrimentos se esses forem necessários para você naquele momento.
Outra coisa que me deixa indiguinado é quando alguém pergunta “e se você se arrepender de ter feito isso?” essa para mim é uma das piores perguntas a serem feitas, é muito pior se arrepender de não fazer algo do que se arrepender de fazê-lo. Digo isso pelo mesmo motivo, a vida é algo tão banal e tão fácil de se perder que eu não devemos desperdiçar tempo pensando se vamos ou não nos arrepender de algo, ou ate mesmo perder tempo nos arrependendo.
Ontem quase fui assaltado por um grupo de moleques de rua quando eu andava em direção a casa de um amigo do meu irmão, nos corremos enquanto eles jogavam pedra. No final deu tudo certo mas eu fiquei pensando ”e se eu estivesse sozinho? E se eles estivessem armados? e se eu morresse?”. A vida é tão pequena e ela acaba quando menos esperarmos então pra que adiar a felicidade ou mesmo alguns sofrimentos se esses forem necessários para você naquele momento.
Outra coisa que me deixa indiguinado é quando alguém pergunta “e se você se arrepender de ter feito isso?” essa para mim é uma das piores perguntas a serem feitas, é muito pior se arrepender de não fazer algo do que se arrepender de fazê-lo. Digo isso pelo mesmo motivo, a vida é algo tão banal e tão fácil de se perder que eu não devemos desperdiçar tempo pensando se vamos ou não nos arrepender de algo, ou ate mesmo perder tempo nos arrependendo.
o inicio
Esse é só mais um dos muitos blogs escritos por pessoas problemáticas e conflituosas que perdem o tempo escrevendo sobre sua vida na internet sem nenhum motivo aparente, muito provavelmente pra ocupar o vazio dos seus dias.
O nome "do fogo as flores" foi o que me veio a cabeça depois de tenta tudo que eu imaginava e achava bem mais legal. Do fogo as flores significa que aqui tem de tudo, as melhores coisas assim como as piores coisas, as flores e o fogo, porque é assim que a vida é, pelo menos é assim que eu a enxergo.
Sinceramente acho que esse blog vai estar abandonado daqui um dia ou dois e provavelmente eu não vou nem lembrar dele, mas é eu já estava a um tempo planejando escrever um blog e hoje na hora de escolher entre estudar pro meu teste de algebra ou criar um blog eu achei muito mais importante criar um blog.
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